Bloqueio de celular roubado pode ser feito na rua com ajuda da PM de SP

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Vítimas de roubo ou furto em São Paulo agora podem contar com a ajuda da Polícia Militar para bloquear celulares ou rastreá-los ainda na rua. Em junho, equipamentos usados pelas viaturas foram adaptados para acessar plataformas do Google e da Apple.
O estado concentra grande parte dos crimes envolvendo celulares em via pública. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública mais recente, 71,4% dos registros em 2023 ocorreram nas ruas.
Só na capital, a Secretaria de Segurança Pública contabilizou 163.485 furtos de celular no ano passado.
Na prática, a atuação da PM passa a funcionar assim: quando uma pessoa é vítima de roubo e encontra uma viatura da corporação, os policiais podem usar o dispositivo portátil presente em todas as viaturas para ajudá-la.
Não é preciso que a vítima esteja com outro telefone; basta ela fornecer o número do celular roubado.
No caso de quem tem celular com sistema Android, o policial acessa o aplicativo Google Localizador e pode bloquear a tela do aparelho.
"Se a pessoa tomou o celular da sua mão, ela não vai ter sua senha. Então, o bloqueio rápido impede que usem o aparelho imediatamente", explica o tenente Fabianno Xavier.
Além dessa opção de bloqueio de tela, o policial pode acessar os aplicativos Google Localizador ou Buscar (no caso dos iPhones) para rastrear a localização, emitir alerta sonoro ou até restaurar o aparelho para as configurações de fábrica.
Os dispositivos portáteis das viaturas já eram usados para registrar ocorrências e consultar informações operacionais. "Não é nada novo, não foi criado exclusivamente. A diferença é que o sistema foi instalado nos dispositivos para atender a população", afirma o tenente.
A funcionalidade foi anunciada pela PM em junho e já está ativada. Segundo Xavier, agora os policiais estão sendo treinados para usar a tecnologia.
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