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Após ser expulso do Novo, Sabará passa a integrar equipe de Russomanno

Após ser expulso do Novo, Sabará integra equipe de Russomanno - Divulgação
Após ser expulso do Novo, Sabará integra equipe de Russomanno Imagem: Divulgação

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

11/11/2020 19h28

Após ser expulso do Novo e deixar a disputa pela Prefeitura de São Paulo no fim de outubro, Filipe Sabará anunciou hoje que integrará a equipe de programa da campanha de Celso Russomanno (do Republicanos), que compete para comandar a capital paulista.

Sabará teve sua candidatura indeferida pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e desistiu oficialmente de concorrer às eleições. Hoje ele divulgou que fará parte do time de Russomanno na área social e ambiental.

Segundo Sabará, o candidato do Rebublicanos tem "grandes chances de estar no segundo turno" e "interesse em retomar e ampliar" programas que foram implementados por ele enquanto trabalhou na prefeitura e que "foram descontinuados por Bruno Covas".

O empresário foi Secretário de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de 2017 a 2019. Ele afirmou que um dos principais objetivos de sua candidatura para a Prefeitura era o de "dar continuidade e ampliar os programas sociais de sucesso" que ele criou quando foi secretário.

"Temos uma necessidade enorme de gerar renda e oportunidades para a população de São Paulo e desde adolescente tenho me dedicado a melhorar a vida das pessoas carentes da nossa cidade, por isso me coloquei à disposição para ajudar", disse Sabará. "Meu projeto é para São Paulo. Se o Celso topou aderir, vou ajudar", completou.

A campanha de Celso Russomanno confirmou a adesão do ex-candidato do Novo em sua equipe de programa de governo.

Em pesquisa do Ibope divulgada segunda-feira, Celso Russomanno caiu oito pontos percentuais na disputa para prefeito da capital paulista em relação ao levantamento anterior.

No final de outubro, o Novo decidiu de forma unânime pela expulsão de Sabará. De acordo com o Conselho de Ética do partido, a decisão teria sido tomada por "inconsistências" no currículo do empresário.

Ainda segundo Sabará, o desligamento dele do partido teria sido por "não pensar como um dos fundadores, João Amoedo". Em comunicado, o empresário disse ter sido expulso após "defender diversas vezes o Presidente Jair Bolsonaro e ações do governo federal".