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Lula é líder, Bolsonaro é autêntico e Doria, aguerrido, diz Márcio França

Do UOL, em São Paulo

11/11/2020 10h41Atualizada em 11/11/2020 12h32

Questionado sobre as virtudes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o candidato Márcio França (PSB) afirmou que o primeiro é um "líder", o segundo é "aguerrido" e o terceiro, "autêntico".

No debate promovido pelo UOL e pela Folha de S.Paulo nesta quarta-feira, França afirmou que Lula é "líder popular inegável, foi o líder que mais teve voto, um pessoa que veio de uma origem muito simples, conseguiu montar um dos maiores partidos que já se viu no Brasil".

"O Bolsonaro na minha visão é autêntico. O que ele fala eu posso discordar, mas evidentemente ele está falando o que pensa, ele foi eleito por esse fato. É uma pessoa que, ao longo da vida, nunca negou esse jeito. [Bolsonaro] não teve ao longo da vida o meu voto, mas não quer dizer que isso não faça dele uma pessoa legítima para exercer a Presidência", afirmou França.

Sobre Doria, com o qual teve embate nas últimas eleições para governador em primeiro e segundo turnos, França disse que o tucano é "aguerrido", mas afirmou que ele não tem "sensibilidade social" e não consegue entender "a questão do povo".

"Aliás, ele, nesse instante, está desaparecido, não é? Ninguém consegue ver o Doria. Aí o Bruno está certo, porque é uma situação muito difícil você arrastar o contêiner que é o João Doria do ponto de vista eleitoral, uma pessoa muito dura, se mete em tudo, tem mania, enfim, mas especialmente não tem sensibilidade social", completou França.

Os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram nesta quarta-feira (11) de debate promovido pelo UOL, em parceria com a Folha de S.Paulo.

Os quatro primeiros colocados na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira passada (5), foram convidados: Bruno Covas (PSDB), atual prefeito e que busca a reeleição, Celso Russomanno (Republicanos), Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB), todos empatados tecnicamente, dentro da margem de erro.