'Radical é a fome, a desigualdade', diz presidente do PSOL
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, rebateu hoje no UOL Entrevista a afirmação de Bruno Covas, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, de que derrotaria "os radicais" no segundo turno.
O Covas, ao chamar o Boulos de radical e assumir posição de extremo-centro, faz para esconder de que lado está. [Na Câmara dos Deputados], seu partido vota quase 90% com o Bolsonaro para tirar direitos dos trabalhadores, ajustes ficais, contra aposentados. Que centro é esse?
Medeiros completou: "Boulos falou isso ontem, radical é São Paulo ser a cidade mais rica da América do Sul e ter gente nas ruas catando comida nas latas de lixo". "Radical é a fome, a desigualdade, a ausência do Estado quando as pessoas precisam dele", disse ele na conversa comandada pelos colunistas do UOL Carla Araújo e Helton Simões Gomes.
A partir dessa acusação de radical nós vamos mostrar que temos lado, Boulos é povo, Erundina é povo, PSOL é povo. Tucano é elite, Doria é elite, poderoso, ricaço. Vamos mostrar que são dois projetos: o de esquerda e humanista, e o de direita de manutenção de privilégios, de acordões de máfias.
Hoje, também em entrevista ao UOL, Covas negou que se referia a Boulos em seu discurso: "Se quando eu falo que a cidade de São Paulo não quer radicalismos ele acaba achando que estamos falando dele [Boulos], é um problema para ele resolver".
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