Propostas de Soraya Thronicke: Veja pontos do plano de governo

A candidata do União Brasil na corrida à Presidência da República, Soraya Thronicke, divulgou a sua proposta de governo com as medidas que pretende adotar caso seja eleita em outubro.

No documento, distribuído ao longo de 73 páginas, Soraya afirma que no, Brasil, ainda "não foi possível implementar um projeto de nação com foco no desenvolvimento nacional, de forma a corrigir as distorções geradas pelas ações das oligarquias em todo o território nacional, sobretudo daquelas que têm maioria no congresso, independentemente de suas localizações geográficas". A afirmação, logo no início do plano de governo, retrata seu desejo de distanciamento da base governista.

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O plano de governo apresenta uma série de propostas para a economia, educação, saúde, segurança pública, agronegócio, entre outras áreas.

Veja as principais propostas de Soraya Thronicke:

1. Redução dos desmatamentos e recuperação de áreas degradadas.
2. Revisar as Unidades de Conservação atualmente existentes, avaliando sua atual pertinência.
3. Investir em polos digitais e de mineração sustentável.
4. Regulamentar o mercado de atuação dos planos privados de saúde.
5. Criar programa emergencial de atendimento em graves situações sociopsicológicas para atender famílias de suicidas.
6. Viabilizar um pacote de investimentos privados em toda cadeia produtiva do saneamento básico.
7. Investir na produção de energia limpa e na eficiência energética.
8. Promover a redução dos custos da energia no Brasil.

Economia

Entre as propostas de Soraya está criar um imposto único, o Imposto Único Federal - IUF, para simplificar o sistema tributário brasileiro. A medida ajudaria a combater a evasão fiscal, segundo o documento.

Ainda na área econômica, o plano prevê uma política para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas. Propõe que empreendedores em dificuldades financeiras interrompam o pagamento de impostos e depois equacionem os débitos.

Educação

Na área de educação, o projeto pretende estabelecer um plano nacional de ações a ser debatido e implementado junto de prefeitos e governadores. A ação envolve capacitação tecnológica e um sistema nacional para avaliar o desempenho dos professores.

O projeto ainda prevê: implantar programa nacional de alfabetização; combater com eficácia a evasão escolar; criar Centros da Tecnologia e Informação em cada estado.

Meio ambiente

O programa de Soraya Thronicke traz pontos como: revisar as unidades de conservação, avaliando sua atual pertinência, a viabilidade de gestão pública e considerando as comunidades atingidas; criar uma política direcionada a resolver os conflitos fundiários; e implantar uma política nacional de proteção dos animais.

Combate à pobreza

Soraya Thronicke afirma ter como principal proposta a redução da pobreza e da inflação do país, a partir da aposta na economia. "Quem ganha até 5 salários mínimos não vai mais pagar INSS nem Imposto de Renda", promete.

Se depender da candidata Soraya Thronicke (União Brasil), o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil do Governo Federal não será diminuído no próximo ano.

Saúde

O projeto apresentado pelo União Brasil tem como meta investir na universalização do Sistema Único de Saúde, ação classificada como "prioridade de Estado".

Entre as medidas estão: definir um processo compartilhado de municipalização da gestão da saúde Implantar um cadastro nacional online dos pacientes; fomentar a parceria com hospitais militares; rever as regras de proteção intelectual sobre patentes para torná-las mais flexíveis e ajustáveis; criar um programa universal de atendimento psicológico e psiquiátrico na rede pública de saúde.

Segurança Pública

As propostas para a segurança pública incluem investir em inteligência e integração de dados dos estados com a União. Uma das ideias é implantar um sistema nacional de controle para veículos roubados ou utilizados por suspeitos de crimes.

Outra proposta que consta na segurança pública está a criação do que Soraya chama de Corte Nacional Anticorrupção, formada por 30 juízes e 11 desembargadores. Pelo projeto, a corte seria responsável por "processar e julgar, em primeira e segunda instância, acusados de crimes de grande corrupção praticados contra a administração pública direta ou indireta, federal, estadual, distrital ou municipal".