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Ao ser reeleito, Paes diz que está na hora de acabar com a polarização

Do UOL, no Rio de Janeiro

06/10/2024 19h47Atualizada em 06/10/2024 21h58

Logo após Eduardo Paes (PSD) ser reeleito neste domingo (6) prefeito do Rio de Janeiro, o segundo maior colégio eleitoral do país, ele disse que eleição da cidade é o que se deseja para o Brasil: "Dá para se juntar, se unir".

"Aqui tem gente de direita, esquerda, com visão conservadora, progressista, essa é uma mensagem pro Brasil, que mandamos aqui", disse. "Acho que chegou a hora de a gente parar com essa polarização, com essa dualidade. Sempre uma briga de um contra o outro, como se nós fôssemos inimigos. Nós não somos."

Esta será a quarta vez que ele governará a cidade —feito inédito na história da capital fluminense.

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Gratidão a Lula. "Queria agradecer muito, muito, muito ao presidente Lula, que foi um super companheiro, é um sujeito que ajuda a gente no Rio de Janeiro há muito tempo. Presidente Lula, nós, os cariocas, reconhecemos o seu carinho pela nossa cidade."

Presidente Lula, essa vitória tem muito a ver com você. Sei que não é simples nesse país tão dividido, tão radicalizado, um sujeito com a sua alma, com o seu coração, ter que lidar com essas circunstâncias. Mas o presidente Lula foi um enorme parceiro.

O que aconteceu

Eduardo Paes (PSD), 54, será prefeito do Rio de Janeiro pela quarta vez. Ele venceu as eleições de 2024 no primeiro turno, recebendo 60,47% dos votos com 100% das urnas apuradas.

Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou em segundo lugar, com 30,81% dos votos.

Depois de votar em São Conrado, na zona sul, Paes foi com familiares e amigos para a Gávea Pequena, a residência oficial da prefeitura, onde aguardou reservadamente a contagem de votos.

Paes estava com a mulher, Cristiane Paes, e os dois filhos, que atualmente não moram no Brasil, mas retornaram ao Rio de Janeiro para participar da eleição.

Também estavam presentes o vice-prefeito eleito, Eduardo Cavaliere (PSD), e a mulher, além de correligionários. Durante o dia, Paes manteve a confiança de que ganharia ainda no primeiro turno.

"Tenho certeza que a gente pode hoje encerrar essa votação para que o debate político, a politicagem, não atrapalhe o nosso esforço de continuar governando", disse pela manhã.

O pensamento foi impulsionado pelas últimas pesquisas, que, apesar de mostrarem queda em pontos percentuais nas semanas que antecederam o pleito, sempre amostraram vitória sem segundo turno.

Questionado na manhã deste domingo, depois de votar, se voltaria a se candidatar à Prefeitura do Rio, Paes disse que poderia retornar mais uma candidatura "velhinho, com 78 anos".

Mas aliados do prefeito reeleito já pensam em 2026: começam, desde já, a citá-lo como possível candidato ao governo do estado.

Festa após reeleição

De uma área separada pela campanha para a imprensa, próxima do local onde Eduardo Paes acompanhou a contagem de votos, era possível ouvir brindes, gritos de comemoração —incluindo "é tetra!"— e o principal jingle da campanha sendo cantado, que diz que "o Rio vai virar baile".

Na sacada do local, convidados de Paes se abraçavam entre goles em bebidas depositadas em taças de vinho, de champanhe e cerveja. Pela fresta dos vidros do local, era possível ver funcionários servindo as bebidas aos convidados.

Entre os convidados, a reportagem observou na sacada o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), e a deputada federal Laura Carneiro (PSD) —ela também marcou presença no último ato oficial de campanha, no sábado (5), em uma caminhada em Curicica, na zona oeste.

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