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OPINIÃO

Reinaldo: Ainda que fosse bom, Boulos deveria ter recusado papo com Marçal

Colaboração para o UOL

24/10/2024 14h55Atualizada em 24/10/2024 15h43

Quando o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, aceita o convite de sabatina do coach Pablo Marçal, aceita também as práticas condenáveis que o candidato do PRTB —derrotado no primeiro turno— usou durante toda a campanha, disse o colunista Reinaldo Azevedo disse no Olha Aqui! desta quinta (24).

Pablo Marçal não foi alguém durante a campanha que se mostrou à altura de estar nesse certame, introduzindo métodos que são absolutamente detestáveis, práticas condenáveis, crimes mesmo, como ele praticou com o próprio Boulos.

Aceitar uma sabatina com ele, de algum modo, cheira uma aceitação dos seus métodos. E isso é muito ruim. O Marçal é alguém que deve ser banido da política, e não normalizado na política. 'Ah, mas normalizado ele já foi'. Eu expresso o meu inconformismo com isso. Porque eu acho que ele cometeu crimes durante a campanha, e ele tem que pagar por eles. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

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Reinaldo lembrou que alguém que desrespeitou tantas regras e decoros numa disputa eleitoral não se credencia para o diálogo.

Eu acho que ele tem de se tornar inelegível por aquilo que fez, no que diz respeito às regras da lei eleitoral: dinheiro envolvido na prática política, a remuneração para cabos eleitorais, a cobrança descarada pra cobrar vídeos de apoio. Tudo isso que a lei eleitoral veta.

Mesmo derrotado, acho que ele tem que ser alvo de uma ação de investigação judicial eleitoral [Aije] que, em caso de condenação, resulta em inelegibilidade de 8 anos. Não me parece que uma figura com esse perfil deva ser alguém com quem se dialogue dentro de uma lógica do esclarecimento. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

Para Reinaldo, Boulos pisa num terreno perigoso.

O Pablo Marçal, sem dúvida nenhuma, teve um comportamento absolutamente detestável durante a campanha com todos os seus adversários. Ele não teve a lealdade de um oponente com ninguém. Porque também o oponente pode ter lealdades, por exemplo, a lealdade à ética, a lealdade à moral, a lealdade ao decoro. Ele não teve com ninguém. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

O Olha Aqui! vai ao ar às segundas, quartas e quintas, às 13h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja abaixo o programa na íntegra:

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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