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O escândalo
"A família do ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi fez 42 viagens, das quais pelo menos dez ao exterior, por meio da cota de passagens aéreas da Câmara", informou o site Congresso em Foco. As viagens saíram das cotas de 12 congressistas diferentes. Foram passageiros 7 integrantes da família.
Zoghbi dirigiu o setor de RH do Senado até março. Abandonou o cargo depois da divulgação da informação de que havia repassado um apartamento funcional aos filhos. Até o ano passado, sete parentes dele trabalhavam na instituição até o Senado começar a cumprir a súmula antinepotismo do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o site Congresso em Foco, as passagens para Zoghbi e sua família saíram da cota dos deputados
Enio Bacci (PDT-RS),
Julião Amin (PDT-MA),
Armando Abílio (PTB-PB),
Cezar Silvestri (PPS-PR),
Nazareno Fonteles (PT-PI),
Valadares Filho (PSB-SE),
Nilson Pinto (PSDB-PA),
Aníbal Gomes (PMDB-CE),
Veloso (PMDB-BA),
Francisco Tenório (PMN-AL),
Zé Geraldo (PT-BA) e
Ayrton Xerez (DEM-RJ).
Enio Bacci,
Julião Amin,
Nazareno Fonteles e
Valadares Filho se disseram surpresos ao serem informados sobre o uso da cota pela família Zoghbi. Negaram ter autorizado a emissão dos bilhetes.
Xerez não foi localizado. Os outros não responderam ao Congresso em Foco. O ex-diretor também aparece nos escândalos
6 e
41.
Nada.