Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Accenture e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Fevereiro de 2023
A gigante multinacional, que dobrou de tamanho nos últimos anos, abandonou o modelo de consultoria tradicional para se transformar: em 2014, a Accenture foi a primeira em seu segmento a criar uma linha de serviços digitais.
Para ter em casa forças complementares e dar combustível rumo ao futuro, adquiriu no Brasil e na América Latina, nos últimos seis anos, 13 empresas de diferentes segmentos, como dados, inteligência artificial, segurança cibernética, marketing digital e e-commerce, analytics, serviços em nuvem, entre outras, trazendo conhecimento e profissionais com perfis diversos e complementares. Nesta segunda-feira (13), a Accenture anunciou a aquisição da Morphus, empresa de Fortaleza especializada em cibersegurança. Globalmente, entre setembro de 2021 e agosto de 2022, a Accenture investiu US$ 3,4 bilhões em aquisições - e tem mais por vir.
Quando a pandemia chegou, 70% de sua receita já vinha de Digital, Cloud e Security.
Viemos nos preparando ao longo dos últimos oito, dez anos para atuar no que chamamos hoje de Total Enterprise Reinvention. As mudanças no mundo e nos mercados indicavam que, separadas, tecnologia e consultoria não poderiam mais atender às requisições de um mundo em mudança cada vez mais acelerada. Portanto, mudamos a Accenture primeiramente. Passamos a integrar todas as nossas capacidades - estratégia, consultoria, tecnologia, operações e Song -, trazendo profissionais icônicos do mercado e adquirindo as melhores empresas para um portfólio robusto e sempre atualizado de capacidades internas.
Os princípios de Total Enterprise Reinvention:
Na Accenture desde 1994, formado em engenharia, Rodolfo ingressou como consultor e, ao longo da carreira, atuou em áreas e indústrias diversas. Liderou, há alguns anos, a implementação da então Accenture Digital, capacidade que se tornou cross em todos os serviços oferecidos aos clientes. Em setembro de 2022, assumiu a cadeira de presidente. "O mundo hoje tem uma base de tecnologia para tudo. Sua aplicação, somada ao conhecimento de indústria e com a capacidade humana é o nosso diferencial; é o que faz a mudança digital acontecer", diz Rodolfo. É por isso que a Accenture investe anualmente US$ 1,1 bilhão no treinamento e desenvolvimento de talentos. No último ano, os 738 mil funcionários espalhados por mais de 120 países completaram, ao todo, mais de 40 milhões de horas em treinamento.
Embora as grandes companhias já operem considerando a tecnologia como norte, a Accenture avalia que ainda há uma trajetória a ser percorrida - afinal não se trata de um processo que "acaba" e, sim, de evolução constante. Para o executivo, estamos em um movimento de aprimorar o uso das tecnologias: somente 40% das empresas têm carga de trabalho em nuvem - e grande parte é subaproveitada, sendo usada para processos pouco complexos, de acordo com o estudo Ascensão de Cloud. "Ou seja, ainda há 60% a ser explorado. Além disso, só 13% dos nossos clientes acreditam que usam cloud em seu potencial", diz Rodolfo. "Fazendo um paralelo com a nossa vida, ainda estamos entre a infância e adolescência nessa caminhada".
As empresas precisam se questionar: "É o que chamamos be digital; como transformar todos os processos, como gerar valor e repensar produtos e serviços para isso", diz Rodolfo.
E a Accenture ajuda seus clientes nesse caminho, como fez recentemente com uma empresa de transporte logístico no Brasil. A parceria visa engajar os caminhoneiros por meio de um aplicativo que reduz a espera, com agendamento e consulta de vagas em terminais. Além disso, atrai parceiros de negócios para criar produtos específicos aos caminhoneiros, como empréstimos, gerando um efeito de rede.
Na indústria automotiva, a Accenture ajudou a implementar a tecnologia 5G em uma planta no interior do Nordeste para aumentar a acuracidade e flexibilidade da montagem de veículos de acordo com cada versão e seus acessórios.
Na Globo, a Accenture liderou um projeto de transformação para migrar de um modelo de mídia tradicional para uma mediatech, promovendo uma grande mudança cultural, que abriu espaço para um ambiente inovador de "testar e aprender". Hoje a Globo consegue competir com empresas nascidas no digital por meio de um conjunto integrado de produtos capazes de atingir audiências direcionadas pelos anunciantes, além de ter uma nova fonte de receita por meio das assinaturas do serviço de streaming Globoplay.
Dentro da própria Accenture, 150 mil novos funcionários já foram recebidos por um metaverso corporativo, apelidado de One Accenture Park. A proposta é aumentar a interação durante o embarque dos novatos nesse ambiente virtual. Os participantes têm avatares e interagem entre si e com um apresentador que guia a jornada dos talentos. À medida que as forças de trabalho híbridas continuam, esse tipo de experiência imersiva permite que as pessoas fiquem conectadas como nunca, reunindo-se em escritórios em qualquer lugar do mundo, como se estivessem na mesma sala. Em outubro, durante a conferência Meta Connect, a CEO global da Accenture, Julie Sweet, apresentou uma parceria com Meta e Microsoft para oferecer aos clientes novas possibilidades de trabalho e colaboração no metaverso.
Para Rodolfo Eschenbach, repensar o futuro exige, principalmente, mentes criativas para imaginar soluções alternativas e disruptivas para os negócios e para a sociedade. "A tecnologia está aí, disponível, mas se não tiver o olhar humano, olhar de crescimento, olhar de criatividade, essa solução não é diferenciada", afirma.
"A combinação da imaginação de designers, engenheiros, matemáticos, publicitários, é a beleza do que se pode fazer no futuro. E a liderança deve declarar isso para reforçar essa mentalidade em suas equipes".
A consciência de que as pessoas estão em primeiro lugar levou a Accenture a receber prêmios de rankings como Prêmio WEPs Brasil - Empresas Empoderando Mulheres e o Great Place to Work (GPTW) para LGBTQIA+, étnico racial, mulheres, pessoas com deficiência e pessoas acima de 50 anos. Em 2021, a empresa recebeu o reconhecimento máximo do GPTW pela primeira vez. E em 2022, subiu no ranking e ficou em quinto lugar. "Um dos pontos importantes de motivação dos nossos talentos nesta pesquisa é a afirmação de que eles são parte de projetos transformadores", comenta Rodolfo, que, ao assumir a presidência, lançou uma campanha interna chamada We Play To Win (Nós Jogamos Para Vencer, em tradução livre para o português).
Hoje, 44 mil pessoas da América Latina se dedicam a reinventar as maiores organizações locais e globais, usando dados e inteligência artificial para que novas formas de trabalho e modelos criativos de negócios se tornem realidade.
Como líder que teve uma carreira em curva ascendente, Rodolfo foi movido a desafios. Alavancar o business de digital na companhia foi um trabalho que durou seis anos, por exemplo.
Em uma posição recém assumida, Rodolfo aconselha que líderes empresariais encabecem a mudança a partir de cinco forças essenciais para qualquer organização. "Precisamos reinventar totalmente nossas empresas, desenvolver nossos talentos para um mundo em mudança permanente, adotarmos a sustentabilidade como base de tudo o que pensamos e fazemos. Fora isso, o metaverso é algo contínuo em nossas vidas e temos de explorá-lo, entendendo que há uma revolução tecnológica em andamento sem data para acabar".
Tecnologia, dados, inteligência artificial farão isso. "Será fundamental criar novas formas de trabalho e novos processos para que nossas pessoas estejam engajadas a inovar, para que nossos clientes nos vejam como pioneiros de um novo mundo, e parceiros e comunidades percebam o valor que temos". Isso é o que a Accenture chama de transformação comprimida. "Acabou-se o tempo de falar em digital como uma peça isolada. Ela é base da competitividade, da efetividade e do sucesso. É hora de encarar com naturalidade a evolução".
É crucial fazer das empresas o destino de grandes profissionais para um time amplo e diverso. "Empresas líderes devem contar com pessoas capazes de usar seu conhecimento, desenvolvê-lo e adaptá-lo para as novas demandas - precisamos ser formadores de talentos, antes de tudo", afirma o presidente da Accenture Brasil. "E precisamos, como líderes, aprender com eles, buscar o letramento" Em sua experiência, ele dedica pelo menos duas horas por semana para aprender sobre tendências, comportamentos e conceitos diversos. "É um investimento em si quando se deseja estar aberto à mudança".
Nem pandemia, nem recessão, nem guerra devem reduzir o sonho de crescer e manter a liderança. Na crise, há sempre oportunidades para quem reúne as ferramentas (tecnologia) e o conhecimento (as melhores pessoas).
Com uma visão profunda sobre a amplitude da sustentabilidade, a Accenture decidiu agir diante da escassez de recursos humanos na área de tecnologia. Para fazer de si mesma um case de gestão de talentos, a Accenture forma novos talentos, valoriza a experiência e o conhecimento de quem, acima de 50 anos, está disponível no mercado, torna a própria força de trabalho cada vez mais diversa. Para ser a melhor parceira na transformação dos clientes, a empresa inclui o chamado reskilling de profissionais (conceito relacionado à requalificação, em inglês). Ou seja, num processo de implementação de operações inteligentes, por exemplo, a força de trabalho do cliente passa por um processo de requalificação para se adaptar às mudanças na própria empresa e no mercado. "Tudo o que entregamos em soluções e serviços aos clientes tem a sustentabilidade 'by design'", explica Rodolfo Eschenbach.
Sustentabilidade é meta para todas as empresas que pretendem ser competitivas no mercado local ou global. E prazos para cumprimento desses objetivos são claros em todo o mundo. Portanto, ESG deixou de ser tema de marketing ou de RH para se tornar vital para o negócio. As estratégias precisam convergir para que as companhias conquistem vantagem competitiva no mercado e impacto positivo socioambiental, uma prática que, hoje, é adotada por apenas 7% das companhias globais, de acordo com um estudo da Accenture.
O Verde Por Trás de Cloud mostra que migrar para nuvem pública pode reduzir emissões de CO2 em 59 milhões de toneladas por ano, o que equivale a retirar 22 milhões de automóveis de circulação. Em resumo: dados são fundamentais na busca de mais transparência nas métricas socioambientais adotadas pelas empresas. Nesse sentido, a Accenture tem o compromisso de se tornar net-zero, investindo na remoção do carbono na atmosfera até 2025. Mais uma vez, fará de si o melhor case com a mais ampla experiência para poder auxiliar seus clientes.