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Líder em saneamento

Com a universalização da rede de esgoto, Piracicaba é exemplo de parceria entre setor público e privado

oferecido por Selo Publieditorial

Apesar de ser fundamental na promoção da saúde, nos ganhos em qualidade de vida e servir de estímulo à atividade econômica em qualquer sociedade, no Brasil, o saneamento ainda está fora da realidade de uma parcela significativa da população. No país, aproximadamente 100 milhões de pessoas não têm acesso à coleta e tratamento de esgoto e 35 milhões não podem contar com o sistema de abastecimento de água em suas casas.

No interior de São Paulo, Piracicaba tem se consolidado nos últimos anos como um exemplo bem-sucedido do que é possível conseguir por meio de planejamento e investimento. Até 2012, o município, que fica a 160 quilômetros da capital, contava com apenas 72% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto. Com o desafio de melhorar este indicador, em 2012, o Serviço Municipal de Água e Esgoto do município (Semae) e a Aegea firmam contrato de Parceria Público-Privado (PPP), viabilizado por meio da Concessionária Mirante. Graças a essa parceria, em dois anos este serviço foi universalizado.

A evolução vista em Piracicaba foi rápida porque nesse modelo de negócio o parceiro privado tem a capacidade de captar recursos e a experiência para planejar e executar as obras necessárias para o município em prazos menores. A expertise para operar em diferentes regiões e o foco em eficiência operacional permite à Aegea uma melhor gestão de suas concessões, como é o caso da Concessionária Mirante. Esta forma de operar viabilizou um crescimento exponencial à Aegea ao longo dos seus 10 anos de existência, que a fez saltar de 6 operações em 2 estados para 57 cidades em 12 estados, com um portifólio variado de modelos de contrato: concessões comuns plenas ou parciais, subconcessões e Parcerias Público-Privada (PPPs), este último adotado por Mirante em Piracicaba.

Hoje, a cidade conta com 24 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), 62 Estações Elevatórias de Esgoto, cerca de 1.400 quilômetros de redes coletoras de esgoto, e um Centro de Controle Operacional (CCO) que opera com tecnologia adequada para o monitoramento e o controle do sistema de esgoto por 24 horas, 7 dias por semana.

"O case de Piracicaba se tornou referência nacional em razão do modelo de gestão e da rápida consolidação dos resultados. A Aegea adota metas de universalização e qualidade nos serviços prestados, via eficiência operacional e investimentos. Estas ações reforçam nosso propósito de oferecer uma qualidade de vida mais digna e saudável à população.", explica Jacy Prado, presidente da Concessionária Mirante.

Saneamento chega a 17 regiões vulneráveis

Com o crescimento da cidade, o avanço dos processos de urbanização e a regularização fundiária, os projetos de investimento seguem em expansão. Até novembro deste ano, 17 regiões vulneráveis do município passarão por uma série de melhorias na prestação do serviço saneamento básico. A ação é fruto da parceria com o Semae e visa garantir a manutenção da qualidade e da cobertura dos serviços.

Por meio desta parceria, o Semae instalará a rede de abastecimento de água e à concessionária Mirante caberá implementar as melhorias necessárias para a coleta e o tratamento de esgoto para a população. As obras começaram em maio deste ano e beneficiarão cerca de 7 mil pessoas que vivem nessas comunidades

Desde o início destas iniciativas até julho, a Mirante concluiu as obras nas comunidades Portelinha, Sabiás I e II, Três Porquinhos, Caiuby e Precisão.Totalizando 5.278 metros de rede coletora de esgotamento sanitário instalados. "Estamos suscetíveis com o isolamento social e a proliferação do novo coronavírus, então o Semae e a Mirante se empenham para que o município continue a avançar no quesito saneamento básico", afirma Jacy Prado.

Piracicaba, uma experiência bem sucedida na universalização da coleta e tratamento de esgoto

Desde o início da PPP, os investimentos da Concessionária Mirante em obras já ultrapassaram R$ 400 milhões. Os aportes e o planejamento feitos em parceria com o Semae conferiram ao município o primeiro lugar no Índice de Atendimento Total de Esgoto, conforme o Ranking do Saneamento Básico 2020 - 100 Maiores Cidades do Brasil.

O levantamento foi elaborado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados. O ranking é elaborado com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) - ano base 2018, divulgado anualmente pelo Ministério das Cidades. O município também é referência no Ranking de Saneamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES.

"Os dados de Piracicaba devem servir de incentivo para outros municípios atingirem também a universalização da água e do esgoto, seja por meio de PPPs ou de concessões. De um problema grande de esgotamento sanitário a cidade viveu uma transformação e se tornou um modelo", diz Édison Carlos, presidente executivo do Trata Brasil.

Assim como a pandemia jogou luz sobre vários problemas na saúde pública, como a falta de leitos especializados, também evidenciou a carência no saneamento básico, como explica presidente do Trata Brasil. "No Brasil, temos o equivalente a população de todo o Canadá que não tem água potável nem para lavar as mãos e se proteger do coronavírus, principalmente nas áreas mais vulneráveis. Que esse novo momento sirva de inspiração para que os prefeitos optem por parcerias, por concessões ou incentivem suas companhias de água e esgoto", sugere o representante do instituto.

O que esperar com o Marco Legal do Saneamento

Em meio à crise na saúde pública, causada pela pandemia do novo coronavírus, o Brasil viu a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Para Radamés Casseb, presidente da Aegea,um dos maiores ganhos que o novo marco do setor pode trazer é a aceleração dos investimentos necessários para diminuir o déficit do saneamento por meio da definição de metas de atendimento em contratos.

"Esses novos investimentos podem gerar grandes resultados na esfera socioeconômica do país, como a melhoria na saúde pública, com a ampliação e aperfeiçoamento do setor e no próprio ganho de renda, pelos impactos diretos e indiretos na geração de empregos", analisa Casseb.

Entre os impactos apontados pelo presidente da Aegea estão a valorização imobiliária, resultante desses investimentos em diversas regiões, e o crescimento de várias atividades econômicas, como o turismo, estimulando o desenvolvimento regional. Além disso, a expectativa é de que o novo marco do saneamento promova a uniformização de boas práticas a partir de um ente federal, a quem caberá coordenar as atividades das agências reguladoras locais e promover um ambiente de negócios com segurança jurídica.

Segurança para investidores

Com a regulamentação para o setor, Casseb acredita que o mercado de capitais deverá ter um olhar mais confiante em relação ao país. "Saneamento é um setor com alto índice de interesse de investidores nacionais e estrangeiros no Brasil, em razão das diversas oportunidades de negócio e pelas questões geográficas. Com o novo marco, a possibilidade de parcerias e contratos com segurança jurídica aumentam".

O executivo lembra ainda que o próprio déficit de cobertura do serviço é um fator atrativo ao investidor, em razão do potencial de investimento. Para o presidente da Aegea, a resiliência do setor e o fato do país contar com operadores com histórico comprovado trazem segurança para estes aportes. A empresa é um exemplo concreto deste entendimento, indo de 1,6 milhão de pessoas beneficiadas para cerca de 8,9 milhões de pessoas em apenas uma década de atuação.

Aegea

Números de Piracicaba

Investimentos da Concessionária Mirante

  • Implantação de 52 quilômetros de rede coletora de esgoto
  • Substituição de 42 quilômetros de rede coletora de esgoto
  • Implantação de 12 quilômetros de novas ligações de esgoto
  • Substituição de 4 quilômetros de ligações de esgoto
  • 5 estações de tratamento de esgoto
  • 15 estações elevatórias que foram inauguradas e/ou ampliadas
  • 14 quilômetros de linhas de recalque
  • 12 quilômetros de interceptores e coletores tronco

Sobre a Aegea

A Aegea atua em 57 munícipios, com concessões distribuídas pelos estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo, Piauí, Amazonas e Rio Grande do Sul. Os contratos da empresa representam 38,2% do mercado privado de saneamento básico do Brasil e o atendimento de, aproximadamente, 8,9 milhões de pessoas. Sua atuação engloba o gerenciamento de ativos de saneamento por meio de concessões plenas ou parciais, subconcessões e de PPPs no ciclo integral da água, ou seja, captação, adução, tratamento, armazenamento, distribuição e abastecimento, coleta e tratamento de esgoto.

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