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Rede de segurança

Enel Distribuição São Paulo orienta sobre os cuidados perante a rede elétrica

oferecido por Selo Publieditorial

O período entre o final de um ano e o início de outro - com as férias escolares e a liberação do 13º salário -, além de divertido para a criançada e animador para quem quer fazer uma reforma em casa, é também aquele em que mais acidentes são registrados envolvendo a rede elétrica. Mas você sabia que não é preciso sequer encostar na rede para sofrer uma descarga elétrica?

Preocupada com a segurança da população, a Enel Distribuição São Paulo tem feito a sua parte, intensificando a orientação aos seus clientes sobre medidas de segurança e necessidade de distanciamento perante a rede elétrica: elas estão em materiais informativos, impressos na conta de energia, destacados nos veículos da companhia, em uma página no site específica sobre o assunto e até em palestras sobre segurança com a população, feitas em empresas ou escolas.

Graças a essas medidas da concessionária, o número de acidentes com a população envolvendo a rede elétrica foi reduzido em cerca de 20% nos últimos anos, mas ainda é um tema que merece muita atenção. Por isso, é muito importante que a população também faça a sua parte, ficando atenta às recomendações e tomando os cuidados necessários para evitar novos acidentes.

"A eletricidade não tem cheiro, não tem cor, mas uma atividade irregular próxima à rede elétrica pode causar acidentes graves, inclusive fatais. Não é porque eu não estou vendo a energia que não podem acontecer acidentes", alerta o coordenador de Segurança do Trabalho da Enel Distribuição São Paulo, Marcelo Alves Bezerra.

Bezerra destaca que a maioria dos acidentes são provocados em atividades da construção civil, mas eles também acontecem muito durante a instalação de antenas e quando crianças ou adolescentes empinam pipas próximo da rede elétrica.

Na maioria das vezes, as pessoas acham que só encostando na rede elétrica é que se toma um choque, sofre uma descarga elétrica, um acidente. Mas não é bem assim. A simples aproximação indevida perante uma rede elétrica já abre um arco voltaico, onde existe um campo eletromagnético, podendo gerar uma descarga elétrica. Dependendo de onde a pessoa está, com o que ela está, ela pode sofrer um acidente grave.

Marcelo Alves Bezerra, coordenador de Segurança do Trabalho da Enel Distribuição São Paulo.

Ele alerta, ainda, que não apenas os choques em redes elétricas de alta tensão têm a capacidade de ser letais. "Você pode sofrer graves sequelas ou até uma fatalidade com uma tensão a partir de 50 Volts. Eletricidade não é brincadeira, o 110/220V pode matar. O que temos na rede é 13.800 Volts, em alguns locais 25.000 Volts e 35.000 Volts, em nossas linhas de transmissão e pode chegar até 138.000 Volts. Então, a aproximação com qualquer objeto pode provocar uma descarga elétrica".

De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), só no primeiro semestre de 2020, 398 pessoas morreram no Brasil por conta de acidentes envolvendo a rede elétrica. Foram 741 ocorrências no total. Em 2019 foram 909 acidentes no país e 697 mortes.

Construção

Normalmente, sem os efeitos da pandemia, os meses de dezembro, janeiro e junho são os que mais registram acidentes, justamente por conta da junção entre férias escolares e recebimento do 13º salário. Com ele, muitos resolvem fazer reformas, construir ou ampliar os imóveis. É na construção civil que mais acontecem acidentes, de acordo com os dados da Enel São Paulo.

"A maior parcela dos acidentes ocorreu em atividades informais de construção civil, nas quais as vítimas eram trabalhadores autônomos e não seguiram padrões técnicos adequados para a atividade (como ausência de equipamentos de proteção individual na realização de tarefas, vestimenta inadequada) bem como a indevida aproximação com a rede elétrica. Os acidentes em construção civil foram os que mais contribuíram para as fatalidades com a população envolvendo a rede elétrica", aponta o coordenador de Segurança do Trabalho da Enel Distribuição São Paulo.

Em 2020, no entanto, um ano atípico em diversos sentidos, o número de acidentes não ficou tão concentrado nos meses de média alta. Com as pessoas em casa por mais tempo, muitas decidiram aproveitar o tempo para realizar obras. Os acidentes, que aconteciam mais em um período específico, se espalharam ao longo dos meses.

O mesmo ano que possibilitou que as pessoas construíssem mais também deixou as crianças e adolescentes com mais tempo livre, sem aulas. Quem empinava pipa nas férias teve mais tempo para essa atividade. E as pipas também causam acidentes, principalmente quando a brincadeira ocorre perto da rede elétrica ou quando alguém tenta resgatar uma pipa que acabou presa na fiação.

"As pessoas tentam resgatar uma pipa que está próxima da rede elétrica, sem ter noção dos riscos. A vida é mais valiosa do que uma pipa. Resgatar é imprudência", alerta Marcelo Bezerra. Ele lembra que crianças não têm noção do risco, mas muitos adultos também fazem essas tentativas de resgate e acabam arriscando a própria vida e a dos demais.

Informação que salva vidas

Além das ações proativas, como a inserção de informações nas contas, divulgação na internet e distribuição de panfletos, a Enel mantém em seu site uma lista de dicas de segurança para evitar acidentes envolvendo a rede elétrica.

Também é possível, através do site, solicitar a realização de uma palestra numa comunidade que esteja dentro da área de concessão da Enel.

"No ano passado, nós tivemos um ano atípico por causa da pandemia", observa Marcelo Bezerra. Por isso mesmo, o acompanhamento das ações de prevenção aos acidentes tem sido diário.

Nós fazemos um trabalho forte, porque os acidentes vêm acontecendo e as empresas trabalham para mitigar esses acidentes. A gente sempre procura colocar informações para que as pessoas tenham o conhecimento e mantenham distância.

Marcelo Alves Bezerra

Interrupções

Além dos riscos de acidentes envolvendo a rede elétrica, ainda há o problema da falta de energia. Acidentes, muitas vezes, obrigam que a distribuidora interrompa o fornecimento até que seja seguro religar a rede. Segundo dados da Enel São Paulo, só a brincadeira com pipas próximo da rede elétrica fez aumentar em 50,8% os casos de falta de energia em São Paulo em 2020.

Foram, segundo a companhia, 3.375 ocorrências relacionadas a pipas de janeiro a novembro do ano passado, contra 2.238 no mesmo período do ano anterior.

O coordenador de Segurança do Trabalho da Enel Distribuição São Paulo, Marcelo Alves Bezerra, aponta que, além dos riscos à vida, os acidentes que causam interrupções no fornecimento ainda causam mais transtornos aos cidadãos. A vítima de um choque que não perder a vida pode ficar com graves sequelas, causando um grande impacto na família.

"E ainda tem a vizinhança ao redor, que fica sem energia até que uma equipe da Enel chegue e faça o reparo. Dependendo do reparo e envolvendo perícia policial, a equipe da Enel precisa aguardar o trabalho policial.", conclui Marcelo.

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