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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Instituto Brasileiro de Jogo Responsável e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em novembro de 2024

Olho vivo nas apostas

Tecnologia e regulamentação garantem integridade no esporte e segurança de apostadores

oferecido por Selo Publieditorial

As apostas esportivas estão no dia a dia de milhões de brasileiros. Em especial de quem curte futebol e acompanha seu clube do coração. Nesse cenário, o mais importante para o torcedor, o apostador e a sociedade é saber que, da mesma forma que regras claras asseguram o confronto justo entre dois times pela vitória, a regulamentação e o controle rigorosos garantem um ambiente seguro para quem quiser se entreter com as bets. E é isso que defende o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).

O instituto é o principal representante das operadoras do setor de jogos e apostas do Brasil. Com empresas que representam 75% do mercado brasileiro, ele foi criado em março de 2023 e tem como objetivo principal, justamente, criar esse ambiente seguro para o apostador, sustentável para as empresas do ramo e, ainda, saudável para a economia brasileira. É importante ressaltar que todas as associadas ao IBJR estão na lista das companhias autorizadas pelo governo brasileiro para operar.

A experiência dessas empresas, todas com atuação em mercados maduros, já vem sendo replicada no Brasil. Inclusive com o uso de soluções tecnológicas avançadas e bem-sucedidas para identificar movimentações suspeitas, combater fraudes e proteger os consumidores.

Um exemplo é o uso de inteligência artificial para detectar e impedir possíveis manipulações de resultados esportivos. Foi essa tecnologia que identificou movimentações suspeitas no caso do jogador Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham e da Seleção Brasileira, e no episódio, também ainda em investigação pelas autoridades, do jogador do Flamengo Bruno Henrique.

As apostas são submetidas a varreduras, que conseguem identificar movimentações fora do padrão. Se algum caso for identificado, as próprias bets fazem o alerta para organismos internacionais de controle, que aprofundam as investigações e acionam as autoridades e entidades esportivas competentes.

Divulgação
André Gelfi | diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável

A importância da regulamentação

A regulamentação é fundamental para separar o joio do trigo. Ou seja, empresas idôneas - sejam brasileiras ou estrangeiras - das que operam na ilegalidade. Mas não apenas para isso. Com a situação regulamentada, a atividade se torna uma importante fonte de recursos para a economia brasileira, principalmente por meio da arrecadação de tributos que podem ser aplicados em diversas áreas pelos governos.

"A regulamentação do mercado de apostas esportivas beneficia todos os envolvidos: sociedade, empresas do setor e governo. Com regras claras, é possível coibir práticas ilegais, promover o jogo responsável, afastar menores de idade e proteger os mais vulneráveis, prevenindo o endividamento. Esse é um passo importante para fortalecer o setor e garantir um ambiente mais seguro e transparente para todos", afirma André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável.

As iniciativas para combater as atividades ilícitas são muitas. As casas de apostas reguladas, com o apoio irrestrito do instituto, implementarão novas regras a partir de 1º de janeiro de 2025. Um exemplo é o reconhecimento facial dos apostadores, iniciativa pioneira no mundo. Outra medida a entrar em vigor, na mesma data, é a inclusão do domínio ".bet.br" no endereço de todos os sites autorizados a funcionar no país.

Já a proibição do uso do cartão de crédito para depositar valores nas plataformas de apostas é uma realidade atual, antecipada por todos os membros do IBJR. Essa medida visa combater o endividamento, principalmente em populações mais vulneráveis. O instituto tem o compromisso com a criação de um ambiente de jogo sustentável e responsável, que traga benefícios e entretenimento para toda a sociedade.

Impacto na economia

Uma pergunta recorrente é: qual o impacto deste mercado na economia brasileira? De acordo com o estudo da LCA Consultoria, as apostas já movimentaram cerca de R$ 25 bilhões no país. Um ponto importante a destacar é que o estudo deixa claro que o volume de gastos com apostas de quota fixa no Brasil é da ordem de 0,2% a 0,5% do consumo médio das famílias. Ao contrário do que têm sustentado alguns setores, os dados mostram que não se pode afirmar que os dispêndios em apostas esportivas tenham gerado uma crise sistêmica nas famílias e na economia brasileira.

"O crescimento acelerado do setor está em linha com o que vimos em outras indústrias, que rapidamente emergiram nos últimos tempos, beneficiadas pelo avanço e acesso da população a novas tecnologias. Com a regulamentação da atividade e um processo natural de amadurecimento, espera-se que o setor de apostas contribua de forma mais significativa para a economia, ampliando sua geração de emprego, renda e tributos", ressalta Eric Brasil, diretor da LCA Consultoria Econômica.

A regulamentação das apostas esportivas permite que essa atividade seja praticada de forma transparente e controlada, ao mesmo tempo em que impulsiona a economia por meio da arrecadação de tributos e da geração de empregos, em áreas como tecnologia, marketing, atendimento ao cliente, finanças e compliance.

Com regras claras, o setor ganha em transparência e contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, oferecendo segurança para os usuários e benefícios concretos para a sociedade.

André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável

Entendendo o gasto real em apostas

Para entender como funciona o mercado de apostas esportivas no Brasil, é preciso também entender como ocorre a sua movimentação financeira. Não adianta somar todo o valor depositado nas contas de apostas como gasto, isso superestima o montante. É necessário considerar valores ganhos em eventuais apostas. Ou seja, se você depositou R$ 50, ganhou R$ 30 e depois perdeu R$ 50, você teve um gasto efetivo de R$ 20, não de R$ 50.

"O estudo da LCA mostra que o impacto do consumo de apostas de quota fixa no PIB e no consumo das famílias ainda é pequeno. Para uma análise realista a esse respeito, é essencial considerarmos apenas o valor líquido gasto pelos consumidores, ou seja, o que realmente sai do bolso dos apostadores e não volta, descontando prêmios pagos e eventuais saldos remanescentes nas contas das plataformas de apostas", explica Eric Brasil.

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