O Instituto Cultural Vale incentiva o intercâmbio entre os centros culturais, atuando em rede. Dessa forma, exposições de arte viajam de norte a sul, multiplicam seus públicos e fazem girar a roda da cultura. Nos últimos três anos, obras de vários artistas percorreram o Brasil. As peças esculpidas em madeira do artista popular Hiorlando, natural de Água Doce do Maranhão, expostas no CCVM, viajaram depois para a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás e o Museu Afro Brasil, em São Paulo. As fotografias da mostra O Brasil que merece o Brasil, do fotógrafo Walter Firmo, saíram do CCVM para ganhar as paredes do Memorial Minas Gerais Vale e do Museu Vale. O museu mineiro também recebeu a exposição fotográfica Afetos, de Edgar Rocha, vinda do Centro Cultural Vale Maranhão.
Em 2019, a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás montou a exposição Natural de onde venho, com quadros da artista local e professora Celeste Mendes da Silva, produzidos em conjunto com os estudantes da Escola Municipal Teotônio Vilela, da zona rural de Canaã dos Carajás. As obras ocuparam o hall do espaço e, depois, "pegaram a estrada", sendo expostas, na sequência, em Parauapebas e em Ourilândia do Norte, no interior do Pará. A Casa da Cultura, por sua vez, recebeu a arte que vem de Minas. A mostra Do pixel ao pincel, do fotógrafo mineiro Cyro José, saiu do Memorial Minas Gerais Vale para ser exposta em Canaã dos Carajás.
E o Memorial abriu espaço para as exposições do Museu Vale, entre elas Penumbra, do escultor Ângelo Venosa, e Jardins Móveis, de Rosana Ricalde e Felipe Barbosa - neste caso, bichos-esculturas em grande escala, criados pelos artistas a partir de brinquedos infláveis, ocuparam o entorno do Memorial e a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG).