O instituto tem estrutura própria de governança, com diretoria executiva, com Hugo Barreto como diretor-presidente, comitês de gestão e um painel de especialistas que dão suporte ao conselho da instituição, do qual fazem parte a escritora Heloísa Buarque de Hollanda e a fundadora da organização Redes da Maré, Eliana Sousa Silva.
"O Instituto Cultural Vale chega em um momento desafiador para a produção cultural brasileira, em um cenário extremamente impactado pela pandemia, com o fechamento de centenas de equipamentos culturais, cancelamento de atividades e retração de patrocínios. É nesse contexto que reafirmamos o nosso compromisso com este setor fundamental para formação da nossa própria identidade", afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale e diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale.
O Instituto Cultural Vale reúne quatro museus e centros culturais - o Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte (MG); o Museu Vale (ES), em Vila Velha (ES); o Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís (MA); e a Casa de Cultura de Canaã dos Carajás (PA). São espaços gratuitos, com programação própria de oficinas e atividades culturais, em diálogo permanente com suas comunidades. Fechados durante a pandemia, mantém programação online para seus diversos públicos.
Atua também em quatro eixos. O primeiro é a preservação do patrimônio cultural, com a salvaguarda de bens materiais e imateriais, como os projetos de reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), de restauração do Museu do Ipiranga, em São Paulo (SP) e do Círio de Nazaré (PA), por exemplo. O segundo eixo é a formação musical de estudantes e professores, além do patrocínio a orquestras dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio de Janeiro. O terceiro é o apoio às festividades tradicionais que preservam a memória local e regional, atravessando os séculos, especialmente nos territórios onde a Vale está presente. E o quarto eixo é a promoção da circulação de bens e iniciativas culturais pelas cidades brasileiras, num modelo itinerante, ocupando espaços como vagões de trem, caminhões e praças públicas dos municípios contemplados.