Nova Zelândia não é a única: veja países que já trocaram a bandeira
Do UOL, em São Paulo
02/09/2015 09h17
A Nova Zelândia selecionou suas quatro opções para eleger, em votação, a nova bandeira do país. E não é só por que ela é muitas vezes confundida com a bandeira da Austrália (a diferença é o número de estrelas), A ideia de mudar o símbolo nacional de um país não é nova, principalmente entre as ex-colônias britânicas, como é o caso da própria Nova Zelândia. Veja outros países que mudaram suas bandeiras:
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Imagem: Reprodução/Twitter Imagem: Reprodução/Twitter Canadá
A bandeira canadense passou a valer a partir de 1964, quando o país adotou a folha de bordo e abriu mão do símbolo da Union Jack, como é conhecida a bandeira do Reino Unido, ainda que o país seja integrante da Commonwealth, a associação das ex-colônias britânicas. O país chegou a discutir o emblema de um urso ou um alce em um concurso aberto ao público. A atual bandeira vermelha foi escolhida por unanimidade.
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Imagem: AFP Imagem: AFP Maláui
Em 2010, o presidente do Maláui, Bingu wa Mutharika, quis mudar a bandeira. Para mostrar um país desenvolvido após a indepedência do Reino Unido, em 1964, o sol nascente vermelho foi trocado por um sol completo e branco no centro. Os custos para a troca foram criticados, já que o país é um dos mais pobres do mundo. Quando o presidente morreu em 2012, a nova liderança voltou a usar a bandeira antiga.
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Imagem: Reuters/Arquivo Imagem: Reuters/Arquivo Líbia
A bandeira da Líbia foi instituída em 2011, após a queda do ditador Muammar Gadafi, e substituiu uma das bandeiras que foi alvo de mais piadas por sua "criatividade": era somente verde (a cor do Islã), sem símbolos ou inscrições. O interessante é que a atual bandeira já foi usada anteriormente entre 1951 e 1969, até que Gadafi tomou o poder. Ele ainda tentou implantar uma bandeira mais "criativa", inspirada no Panarabismo.
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Imagem: Reprodução/Wikipedia Imagem: Reprodução/Wikipedia Afeganistão
É o país recordista de bandeiras no século 20 (foram 19 no total). A usada atualmente está valendo desde 2002, após a queda do regime do Taleban, e é quase idêntica a usada pela monarquia entre 1930 e 1973 (a primeira da direita). O país também já teve suas bandeiras monocromáticas: toda preta (do Emirado) e toda branca (sob o comando do Taleban, antes de ganhar as inscrições).
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Imagem: Reprodução/Flickr Imagem: Reprodução/Flickr África do Sul
Os sul-africanos adotaram a atual bandeira em 1994, na eleição de Nelson Mandela. Ela substituiu a que ficou em vigor desde 1928, com representação britânica, e era comumente associada ao Apartheid, daí a urgência em mudá-la. Foi feito um concurso, mas nada foi aprovado. Então, pediram ao sul-africano Fred Brownell que pensasse em algo temporário. A de seis cores foi tão bem recebida que virou permanente.
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Imagem: Efe/Reprodução Imagem: Efe/Reprodução Mianmar
Em 2010, a Junta Militar que governava Mianmar mudou a bandeira e realizou as primeiras eleições em 20 anos. O nome mais famoso, Birmânia, já havia sido mudado para Mianmar em 1989. A bandeira ganhou uma faixa horizontal amarela no topo, verde no centro e vermelha embaixo, com uma estrela branca no meio --sem qualquer explicação. A antiga bandeira socialista era usada desde 1974, já sob o comando militar.
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Imagem: Reprodução/Wikicommons Imagem: Reprodução/Wikicommons Ruanda
O país africano mudou sua bandeira em 2001, e adotou as cores azul, verde e amarelo com um sol. Objetivo era manifestar a união nacional de uma nação marcada pelo genocídio de 1994. Ela substituiu a bandeira vermelha, amarela e verde com uma grande letra R (de Ruanda) no centro. A usada desde 2001 não incluiu a cor vermelha, cuja conotação lembra o sangue, e o preto, símbolo clássico de luto.
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Imagem: Reprodução/Ria Novosti - Reuters Imagem: Reprodução/Ria Novosti - Reuters Rússia
A bandeira branca, azul e vermelha adotada pela Rússia com o fim da União Soviética é a mesma usada nos tempos dos czares, desde o fim do século 17, criada pelo czar Pedro, o Grande. A bandeira soviética esteve em vigor entre 1917 e 1991, e todas as Repúblicas Soviéticas adotaram uma referência a ela enquanto a URSS existiu.