Motim de guardas de fronteira faz mais de 100 reféns e deixa cinco mortos em Bangladesh
Guardas especiais de fronteira promoveram um motim nesta quarta-feira (25) em que fizeram mais de cem reféns em um quartel de Bangladesh. A revolta se intensificou e culminou em tiroteio que provocou a morte de ao menos cinco pessoas e deixou 25 feridos. O governo de Bangladesh disse que chegou a um acordo com os organizadores da revolta para colocar fim à crise. Entre as medidas que serão tomadas está a anistia aos amotinados.
A revolta teve início na manhã desta quarta-feira, quando os guardas especiais de fronteira, chamados de Bangladesh Rifles, participavam de reunião com seus superiores para reivindicar melhores salários.
Ao longo do dia, se escutaram disparos e fogo de armamento pesado no interior do quartel onde se realizava a reunião. Em pouco tempo, unidades do Exército cercaram o local, enquanto o comércio e as escolas interrompiam as atividades e fechavam as portas. O tiroteio durou mais de quatro horas.
Segundo a imprensa, a revolta provocou a morte de ao menos cinco pessoas, número que não foi confirmado por fontes oficiais. Porém, Ataur Rahman, superintendente da polícia do bairro de Kamranginchar, vizinho a Pilkhana, onde se encontra o quartel, disse ao portal "Bdnews24.com" que um coronel e um tenente-coronel foram mortos durante o tiroteiro.
Corpos de dois oficiais foram encontrados atrás do quartel onde ocorreu o motim. "Eles tinham marcas de bala", disse Abdul Kader, subinspetor da polícia.
Fontes hospitalares ouvidas pelo Bdnews.com afirmaram que três vítimas civis morreram e 25 ficaram feridas. Imagens de televisão em Dacca, capital de Bangladesh, mostraram um civil morto com um tiro na cabeça e vários feridos, inclusive crianças.
Visivelmente irritados, encapuzados e com granadas nas mãos, vários dos amotinados se dirigiram às portas do quartel ao longo do dia para fazer declarações à imprensa e pedir melhorias nas condições de trabalho e maior independência do exército.
Os Bangladesh Rifles são um corpo paramilitar composto por cerca de 70 mil membros e encarregado pela proteção e controle da fronteira do país.
*Com as agências internacionais
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Guarda de fronteira amotinado fala para a televisão de Bangladesh
A revolta teve início na manhã desta quarta-feira, quando os guardas especiais de fronteira, chamados de Bangladesh Rifles, participavam de reunião com seus superiores para reivindicar melhores salários.
Ao longo do dia, se escutaram disparos e fogo de armamento pesado no interior do quartel onde se realizava a reunião. Em pouco tempo, unidades do Exército cercaram o local, enquanto o comércio e as escolas interrompiam as atividades e fechavam as portas. O tiroteio durou mais de quatro horas.
Segundo a imprensa, a revolta provocou a morte de ao menos cinco pessoas, número que não foi confirmado por fontes oficiais. Porém, Ataur Rahman, superintendente da polícia do bairro de Kamranginchar, vizinho a Pilkhana, onde se encontra o quartel, disse ao portal "Bdnews24.com" que um coronel e um tenente-coronel foram mortos durante o tiroteiro.
Corpos de dois oficiais foram encontrados atrás do quartel onde ocorreu o motim. "Eles tinham marcas de bala", disse Abdul Kader, subinspetor da polícia.
Fontes hospitalares ouvidas pelo Bdnews.com afirmaram que três vítimas civis morreram e 25 ficaram feridas. Imagens de televisão em Dacca, capital de Bangladesh, mostraram um civil morto com um tiro na cabeça e vários feridos, inclusive crianças.
Visivelmente irritados, encapuzados e com granadas nas mãos, vários dos amotinados se dirigiram às portas do quartel ao longo do dia para fazer declarações à imprensa e pedir melhorias nas condições de trabalho e maior independência do exército.
Os Bangladesh Rifles são um corpo paramilitar composto por cerca de 70 mil membros e encarregado pela proteção e controle da fronteira do país.
*Com as agências internacionais
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