Família espera que major desaparecido no Haiti seja resgatado com vida
Familiares e amigos do major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho, de 41 anos, acreditam no resgate com vida do militar, desaparecido após o terremoto em Porto Príncipe, no Haiti, na noite da última terça-feira. Ele é um dos quatro desaparecidos anunciados na nota oficial divulgada pelo Exército.
O major foi para o Haiti há quatro meses, e a previsão é de que fique por um ano. Ele passou as festas de fim de ano no Brasil, com a família em Brasília, e retornou ao Haiti no último domingo. Em rápida entrevista à Agência Brasil, a esposa Emília afirmou acreditar que o major usará de toda sua experiência em missões oficiais para aguardar serenamente por socorro. "Não é para as pessoas perderem as esperanças, porque tem muita vida ali embaixo [dos escombros]".
Segundo ela, foi o próprio major quem a ensinou a ter perseverança e não sofrer por antecipação. "Ele me dizia que a gente não pode sofrer pelo que ainda não aconteceu. Então, enquanto não tivermos uma notícia ruim, ficamos com as notícias boas. É um sinal de que ele está vivo."
A esposa do major afirmou ainda que conversou com ele na tarde de terça-feira pela internet. À noite, concluiu que o prédio em que ele trabalhava também havia sido atingido, após sucessivas tentativas de contato por telefone. "Eu sabia desde o início que eles estavam no prédio, só não sabia que tinha caído."
Natural de Belo Horizonte (MG), Martins dedicou a vida à carreira militar. De acordo com a amiga da família, Márcia Vaz, desde cedo ele estudou em colégios militares, tendo saído de casa aos 16 anos para estudar no Rio de Janeiro. Há três anos, o major atua na área diplomática do Exército, tendo sido escolhido pelo próprio general brasileiro da missão de paz no Haiti, Floriano Peixoto, para atuar como seu secretário direto.
Militares brasileiros mortos no Haiti
Função | Nome |
Coronel | Emilio Carlos Torres dos Santos |
1º Tenente | Bruno Ribeiro Mário |
Subtenente | Raniel Batista de Camargos |
2º Sargento | Davi Ramos de Lima |
2º Sargento | Leonardo de Castro Carvalho |
3º Sargento | Rodrigo de Souza Lima |
Cabo | Douglas Pedrotti Neckel |
Cabo | Washington Luis de Souza Seraphin |
Cabo | Ari Dirceu Fernandes Junior |
Soldado | Tiago Anaya Detimermani |
Soldado | Antônio José Anacleto |
Soldado | Felipe Gonçalves Julio |
Soldado | Rodrigo Augusto da Silva |
Soldado | Kleber da Silva Santos |
Segundo ela, foi o próprio major quem a ensinou a ter perseverança e não sofrer por antecipação. "Ele me dizia que a gente não pode sofrer pelo que ainda não aconteceu. Então, enquanto não tivermos uma notícia ruim, ficamos com as notícias boas. É um sinal de que ele está vivo."
A esposa do major afirmou ainda que conversou com ele na tarde de terça-feira pela internet. À noite, concluiu que o prédio em que ele trabalhava também havia sido atingido, após sucessivas tentativas de contato por telefone. "Eu sabia desde o início que eles estavam no prédio, só não sabia que tinha caído."
Natural de Belo Horizonte (MG), Martins dedicou a vida à carreira militar. De acordo com a amiga da família, Márcia Vaz, desde cedo ele estudou em colégios militares, tendo saído de casa aos 16 anos para estudar no Rio de Janeiro. Há três anos, o major atua na área diplomática do Exército, tendo sido escolhido pelo próprio general brasileiro da missão de paz no Haiti, Floriano Peixoto, para atuar como seu secretário direto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.