Topo

Rio desconhecia massacres em escola, diz "El País"; veja mais repercussões internacionais

Do UOL Notícias

Em São Paulo

07/04/2011 11h44Atualizada em 07/04/2011 13h14

O ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (7), teve repercussão nos principais veículos da imprensa estrangeira.

  • Site do jornal argentino traz o assunto na manchete

  • Al Jazeera também destaca tragédia no Rio de Janeiro

Os sites dos britânicos “The Guardian”, "The Daily Telegraph e “BBC”, os americanos “CNN”, "MSNBC" e o "The New York Times", a “Al Jazeera”, o espanhol “El País” e o argentino “Clarín” destacaram o assunto.

O “Guardian” afirmou que 20 pessoas foram mortas, enquanto a “Al Jazeera” noticiava 12 mortes.

O jornal espanhol "El País" destacou que o “Rio de Janeiro estava de luto e desconcertado porque crimes desse tipo são desconhecidos na cidade, e apenas lidos nos jornais quando acontecem nos Estados Unidos”.

A "CNN" mostrou imagens ao vivo da escola, com centenas de parentes e amigos dos estudantes e funcionários que estavam na escola.

A principal manchete no "La Nación" é sobre o episódio, denominado como a Tragédia no Rio de Janeiro. Uma reportagem resume o que houve em Realengo.

No jornal britânico “The Guardian”, que assim como o "Clarín" destacou o assunto na manchete, fontes ouvidas chamaram o incidente de “massacre”.

Outro diário britânico, o "The Daily Telegraph", citou testemunhas que contam que os tiros começaram por volta das 8h30 da manhã desta quinta-feira.

O jornal americano "The Wall Street Journal" afirma que a tragédia "chocou a sociedade tradicionalmente familiar do Brasil, onde a violência contra crianças é rara. A escola fica em Realengo, no oeste de uma cidade conhecida por suas praias e belezas naturais".

O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, ex-aluno da escola.

Ele disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Pelo menos dez pessoas morreram, entre elas, o atirador.