Tiroteio em ilha perto de Oslo deixa pelo menos dez mortos; explosivos foram achados no local

Um atirador fingindo ser um policial matou nesta sexta-feira pelo menos dez pessoas em uma colônia de férias da juventude trabalhista da Noruega em uma ilha perto de Oslo, informaram meios de comunicação. Mais tarde, a polícia encontrou explosivos não detonados no local.
"Explosivos foram achados na ilha", disse o subchefe de polícia de Oslo, Sveining Sponheim, a repórteres.
Quando ao número de mortos, o porta-voz da polícia Bjoern Erik Sem-Jakobsen, citado pelo site de notícias Nettavisen, afirmou ter recebido informações "sobre a morte de dez pessoas". "Esta situação não é definitiva, mas é o que pudemos estabelecer até agora."
A polícia prendeu um suspeito de ter sido o autor dos tiros na ilha de Utøya, próxima a Oslo. De acordo com testemunhas, ele media cerca de 1,90 m de altura, era loiro e tinha uma aparência nórdica.
"De repente, ouvimos vários tiros. As pessoas tiveram que correr e se esconder. Nos avisaram para deixar a ilha", disse um dos jovens que estava no acampamento à "Associated Press", segundo informações do jornal norueguês "Dagbladet". Mais de 20 ambulâncias foram levadas ao local, que contava com a presença de cerca de 560 jovens.
A ex-primeira-ministra social-democrata Gro Harlem Brundtland havia discursado no acampamento pela manhã. Além disso, estava previsto que o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, também realizasse um discurso no local no sábado.
O atentado ocorreu pouco depois da explosão de uma bomba no complexo governamental do país, em Oslo, que deixou pelo menos sete mortos.
A explosão da bomba no centro de Oslo e o tiroteio no acampamento de jovens teriam sido ações combinadas, segundo a polícia norueguesa.
*Com agências internacionais