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Após caso Strauss-Kahn, hotéis de NY vão distribuir dispositivos de segurança aos funcionários

Nafissatou Diallo, que acusa o ex-diretor do FMI, Strauss-Kahn, de abuso sexual, durante entrevista concedida a Robin Roberts, da rede americana ABC - ABC News/AP
Nafissatou Diallo, que acusa o ex-diretor do FMI, Strauss-Kahn, de abuso sexual, durante entrevista concedida a Robin Roberts, da rede americana ABC Imagem: ABC News/AP

Do UOL, em São Paulo

08/02/2012 11h52

Administradoras dos principais hotéis de Nova York fizeram um anúncio que agradou aos funcionários: grandes redes anunciaram que vão aumentar os salários e a contribuição social dos funcionários. No entanto, entre os benefícios anunciados pelas empresas, um chamou atenção: a distribuição um dispositivo que permitirá a cada um acionar a segurança do local em caso de situações como a que envolveu o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, no ano passado.

Empregadas, garçons e até mesmo recepcionistas de alguns hotéis em Nova York, como o Sofitel - onde o incidente com Strauss Kahn aconteceu-, e o Pierre, por exemplo,  vão distribuir o aparelho, chamado pelo The New York Times de "botão do pânico". Os dispositivos serão usados durante o trabalho e podem ser acionados facilmente, permitindo uma resposta rápida mediante um pedido de socorro. 

"É um jeito barato e fácil de manter os funcionários do hotel seguros", disse o democrata Assemblyman Rory I. Lancman, quem sugeriu a medida aos hotéis. Embora as empresas não tenham assumido que a medida foi pensado após o incidente com DSK, o democrata não esconde a relação. 

"Depois do que aconteceu no ano passado, e nós sabemos o que pode acontecer nos hotéis, estamos aliviados que os eles tenham concordado em adotar essa prática", completou Lancman.

A distribuição dos aparelhos deve começar no início de 2013. O custo da medida não foi revelado.

O anúncio foi feito durante um encontro da associação de hotéis, onde as empresas também reafirmaram o compromisso de manter benefícios como plano de saúde, para os funcionários e familiares, sem custo algum para os mesmos. As informações são do jornal The New York Times.