Saiba os três motivos que fizeram os EUA fechar 20 embaixadas
Na semana passada, os EUA anunciaram o fechamento de embaixadas em países árabes no último domingo (4). O motivo, disseram, era o temor de atentados terroristas. No próprio domingo, os EUA decidiram prorrogar o fechamento das representações pelo menos até o próximo sábado (10).
Outros países, como a Alemanha e o Reino Unido, também fecharam suas embaixadas em alguns destes países, alegando ameaças à integridade de seu pessoal e edificações.
As 20 embaixadas fechadas ficam nos seguintes países: Arábia Saudita (três representações, em Dhahran, Jeddah e Riyadh), Bahrein, Bangladesh, Burundi, Djibouti, Egito, Emirados Árabes Unidos (duas representações, em Abu Dhabi e Dubai), Iêmen, Ilhas Maurício, Jordânia, Kuwait, Líbia, Madagascar, Omã, Qatar, Ruanda e Sudão.
Segundo agências de notícias, são pelo menos três as razões que levaram os EUA a determinarem o fechamento de suas embaixadas:
Mensagens da Al Qaeda interceptadas
Sem revelar o conteúdo dos comunicados, autoridades disseram que registraram conversas com teor semelhante ao trocado por membros da milícia islâmica às vésperas do atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Os diálogos envolvem lideranças da Al Qaeda. A maior preocupação é com a embaixada do Iêmen.
O fechamento das embaixadas seria tanto uma medida preventiva como ofensiva, segundo analistas. Além de preservar a segurança das representações, enviaria à Al Qaeda a mensagem de que as autoridades detectaram movimentação de células do grupo.
Fuga em massa de prisões
Nas últimas duas semanas, três países (Iraque, Líbia e Paquistão) registraram grandes fugas em massa de prisões. Outros países árabes também registraram fugas em menor número. Os serviços de inteligência americano investigam se há relação entre as fugas.
No dia 23 de julho, cerca de 500 presos fugiram de duas cadeias no Iraque - uma delas é a de Abu Ghraib, símbolo dos maus-tratos e torturas cometidos por militares americanos no país. A maioria dos fugitivos é da Al Qaeda. Em 26 de julho e 30 de julho, respectivamente, houve fugas em massa de 1.200 prisioneiros de uma prisão em Bengazi, na Líbia, e de 200 detentos de uma cadeia em uma província no norte do Paquistão.
Bengazi é onde houve o atentado que matou o embaixador americano no país, em 11 de setembro de 2012.
Fim do Ramadã
A celebração religiosa não tem data específica para acabar porque depende da aparição da lua crescente, o que pode acontecer na quarta-feira (7) ou quinta-feira (8). O fim do Ramadã é seguido por um feriado muçulmano de três dias, o que inspira preocupação nas autoridades.
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