Ex-soldado que vazou dados para WikiLeaks recebe aval para terapia hormonal
O Pentágono deu autorização para que Chelsea Elizabeth Manning -- antes conhecida como Bradley Manning, o ex-soldado condenado a 35 anos de prisão por vazar documentos confidenciais do governo americano à organização Wikileaks -- seja transferida para uma prisão civil feminina e possa então receber tratamento para a mudança de sexo. A informação é do jornal britânico "The Guardian".
Manning cumpre pena atualmente na prisão do Exército em Fort Leavenworth, no Kansas.
No ano passado, um dia após sua condenação, Manning relevou que queria dar início a um tratamento hormonal para mudança de sexo e que queria ser tratado como uma mulher. No fim de abril, a detenta ganhou na Justiça o direito de mudar legalmente o nome.
É a primeira vez que um detento militar transgênero faz tal pedido nos EUA, criando um impasse para o departamento de Defesa americano.
Transgêneros não têm permissão para servir nas Forças Armadas do país, e o Pentágono não fornece esse tipo de tratamento médico. Porém, Manning não pode ser dispensada do Exército enquanto estiver cumprindo a pena.
Manning foi diagnosticada por pelo menos dois especialistas em saúde comportamental do Exército como sendo portadora de disforia de gênero, ou transtorno de identidade de gênero. (Com o jornal "The Guardian")
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