Corpo de filha de advogado do caso Bruno será cremado; polícia apura crime passional
O corpo da mineira Graziella Cavalcante Vieira Lima, 37, encontrada morta dentro de apartamento na Cidade do Panamá, na semana passada, será cremado nesta segunda-feira (14) na capital panamenha. Ela é filha do advogado José Arteiro Cavalcante, que atuou como assistente de acusação no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes.
O caso é investigado pela polícia como crime passional e um ex-namorado de Graziella é suspeito, disse Amanda Cavalcante Lima, 15, meia-irmã de Graziella que mora em Belo Horizonte.
De acordo com ela, o pai acompanha o caso na Cidade do Panamá e repassou o andamento do caso na manhã de hoje aos parentes.
Conforme a família, o advogado deverá retornar ao Brasil ainda nesta semana trazendo as cinzas da filha.
Familiares informaram ainda que o advogado acompanha as investigações da polícia naquele país. Arteiro Cavalcante, informou a família, também deve trazer as cinzas da filha, que serão enterradas no cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, região oeste da capital mineira.
Ainda conforme a família, o advogado teria afirmado que um ex-namorado de Graziella é investigado pela polícia como suspeito do caso.
Sinais de violência
De acordo com a família, a informação inicial repassada aos parentes dá conta de o corpo ter sido localizado pela polícia na última quarta-feira (9), já em processo de decomposição e apresentando sinais de violência.
Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país, curso no qual iria se graduar no final de dezembro.
O advogado e outras duas filhas embarcaram na sexta-feira passada (11) para o Panamá, para acompanhar as investigações sobre o caso.
Amanda Lima disse que o último contato de Graziella com a família se deu no início deste mês.
"Ela conversou com o meu pai e estava tudo normal, pelo que ele me contou. Na quarta-feira, uma prima nossa ligou de Nova York e contou que ela tinha morrido", disse Amanda.
O UOL entrou em contato com o Ministério das Relações exteriores, mas foi informado que o assessor designado para o caso estava em uma reunião e não poderia atender a ligação.
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