Malaysia Airlines cogita mudar de nome após duas tragédias, diz jornal
A Malaysia Airlines cogita mudar o nome da companhia aérea como parte de uma mudança “radical” da marca devido a duas tragédias em menos de seis meses com seus voos –o MH370, desaparecido desde março, e o MH17, abatido por míssil no leste da Ucrânia. As informações são do britânico “Telegraph”.
Segundo o jornal, a companhia aérea malaia, cujo acionista majoritário é o governo da Malásia, também procura novos investidores para reconstruir seu negócio.
O diretor comercial da Malaysia Airlines, Hugh Dunleavy, em artigo no “Sunday Times” deste domingo (27), explicou que o governo malaio já iniciou o processo de avaliação do futuro da empresa, que será “acelerado” após o acidente do MH17.
A mudança do nome da companhia aérea, segundo o “Telegraph”, estaria entre as “várias opções sobre a mesa” nessa reestruturação.
Dunleavy acredita que, após essa reestruturação, a aérea “emergirá fortalecida”. A Malaysia Airlines transporta cerca de 50 mil passageiros por dia e emprega 20 mil pessoas.
Crítica a voos em zonas em conflito
Dunleavy convocou as autoridades aéreas internacionais a fixar regras mais rígidas sobre o sobrevoo de zonas perigosas. O executivo criticou o fato de que "há muito tempo, as companhias aéreas têm a responsabilidade de decidir sobre o que significa uma trajetória de voo segura, através de zonas com conflitos políticos em todo o mundo".
"Não somos agências de inteligência, mas companhias aéreas", insistiu.
"O MH17 estava em um espaço aéreo aprovado pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). As autoridades ucranianas aprovaram seu plano de voo, assim como o Eurocontrol", afirmou.
A OACI tem prevista uma reunião sobre este tema na terça-feira em sua sede em Montreal, no Canadá, e nela participarão líderes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
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