Por "objeto suspeito", avião é escoltado até aeroporto na Inglaterra
Jatos militares escoltaram um avião de passageiros da Qatar Airways até o aeroporto de Manchester, na Inglaterra, nesta terça-feira (5), devido à suspeita da existência de um equipamento desconhecido a bordo.
De acordo com a BBC, a presença do equipamento foi informada pelo piloto da aeronave e tratada pela polícia de Manchester como uma "emergência total", já que não sabiam "o quão genuína era a ameaça".
A polícia divulgou que um passageiro foi escoltado para fora da aeronave e detido sob suspeita de ter feito uma falsa ameça de bomba. A ameaça teria sido feita em uma carta entregue a um dos tripulantes.
O avião levava 269 passageiros e 13 tripulantes.
"Um avião que estava chegando foi escoltado até o aeroporto pela Real Força Aérea como resultado de informações recebidas pelo piloto sobre um possível dispositivo a bordo", disse o superintendente-chefe da polícia de Manchester, John O'Hare, em comunicado.
O'Hare informou ainda que a resposta será "proporcional" à ameaça, e "a segurança das pessoas a bordo, dentro e próximo ao aeroporto" é a maior preocupação dos agentes.
O avião da Qatar Airways foi levado a uma área isolada do aeroporto de Manchester. Todos os pousos e decolagens foram temporariamente suspensos no aeroporto.
Em nota a Qatar Airways confirmou que "o voo QR23 de Doha para Manchester, um Airbus A330-300, pousou de forma segura no aeroporto de Manchester antes do horário previsto, às 13h15. (...) A equipe a bordo recebeu uma ameaça sobre um possível equipamento e a Qatar Airways imediatamente tomou todas as precauções necessárias para alertar as autoridades britânicas".
Passageiros declararam ao jornal britânico "Guardian" que não foram informados pela companhia aérea sobre o incidente enquanto o avião era escoltado pelos caças militares. "Estava dormindo e não tinha a menor ideia de que estávamos sendo seguidos pelo caça da RAF (Força Aérea Real britânica). Nós paramos no final da pista de pouso e descobri o que estava acontecendo pelo Twitter", disse Matthew Qox. (Com agências internacionais)
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