Justiça proíbe Exército dos EUA de chamar Manning de "ele"
Uma corte americana proibiu o Pentágono de chamar a ex-soldado condenada a 35 anos de prisão por vazar milhares de documentos confidenciais do governo americano para o site WikiLeaks de "ele", informou o jornal britânico "The Guardian".
A ordem emitida pela Corte de Apelação Criminal do Exército determina que Chelsea Elizabeth Manning -- antes conhecida como Bradley Manning -- seja chamada em todas as comunicações futuras pelo pronome feminino "ela" ou então pelo neutro "Soldado de Primeira Classe Manning".
O Exército americano proíbe transsexuais em seus quadros.
Manning foi diagnosticada com transtorno de identidade de gênero. Em abril do ano passado, ela teve autorização legal para mudar seu nome, mas continuava sendo tratada como homem em comunicações oficiais e audiências militares.
Em setembro, Chelsea processou o Pentágono pelo direito de receber tratamento de mudança de sexo.
Em fevereiro passado, ela teve permissão para começar uma terapia hormonal na prisão.
Nancy Hollander, advogada da soldado, disse que a decisão "é uma importante vitória para Chelsea, que tem sido maltratada pelo governo por anos", segundo o "Guardian".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.