Acidente com avião deixa ao menos 4 mortos na Espanha
Um acidente envolvendo um avião Airbus A400M, de transporte militar, causou a morte de ao menos quatro pessoas em Sevilha, na Espanha, neste sábado (9). Segundo fontes ouvidas pelo jornal espanhol "El País", outras duas pessoas estariam gravemente feridas; uma delas, com queimaduras de segundo e terceiro graus, e politraumatismo.
De acordo com o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, todos os ocupantes da aeronave eram espanhóis e funcionários da Airbus, informou a agência EFE.
Pouco após a torre de controle receber um aviso sobre problemas no voo --que era de treinamento--, o avião atingiu uma torre de transmissão de alta voltagem de energia.
O aparelho caiu a pouco mais de um quilômetro do aeroporto civil de Sevilha, em uma área campestre, por volta das 13h (horário local, 8h em Brasília). O aeroporto já reabriu, após ficar fechado para facilitar os trabalhos dos serviços de emergência.
Segundo testemunhas ouvidas pelo “El País”, o avião “se converteu em cinzas”.
Gabinete de crise
Em nota, a Airbus disse que o avião foi identificado como o MSN23, previsto para ser entregue à Força Aérea Turca. A fabricante, que ativou seu gabinete de crise, já enviou uma equipe de especialistas a Sevilha para investigar o caso. "Estamos em coordenação com as autoridades pertinentes", comunicou a companhia.
Esse é o primeiro acidente fatal com um avião desse porte. Envolvendo aeronaves militares, esta é a segunda queda que acontece na Espanha este ano, lembra a AFP. Em janeiro, um F-16 da Força Aérea grega --que participava de um treinamento de pilotos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em uma base aérea no sul do país-- caiu após decolar, matando 11 soldados, sendo dois gregos e nove franceses.
O A400M foi desenvolvido pela Espanha e outras seis nações da OTAN --Bélgica, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Luxemburgo e Turquia-- a um custo de 20 bilhões de euros, no maior projeto de aliança para defesa da Europa. Ele entrou em serviço em 2013, após um atraso de mais de três anos.
*Com agências internacionais
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