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Estado Islâmico assume autoria de atentados na Bélgica

Polícia da Bélgica divulga imagem dos suspeitos de participação nos atentados  - Reprodução/Twitter
Polícia da Bélgica divulga imagem dos suspeitos de participação nos atentados Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

22/03/2016 12h25Atualizada em 22/03/2016 15h32

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos em Bruxelas, nesta terça-feira (22).

Os ataques foram reivindicados pelo EI em uma declaração divulgada por meio da agência de notícias Amaq, geralmente usada pelo grupo.

"Combatentes do Estado Islâmico realizaram uma série de atentados com cintos explosivos e dispositivos na terça-feira, alvejando um aeroporto e uma estação de metrô central na capital belga, Bruxelas", dizia o comunicado.

Com três explosões coordenadas, pelo menos umas delas provocada por um homem-bomba, foram atingidos o aeroporto internacional de Bruxelas e a estação de metrô de Maelbeek, que fica perto de edifícios da União Europeia.

As operações de busca estão em andamento, mas ninguém foi preso até o momento.

Autoridades belgas divulgaram imagens de um suposto terrorista no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, e fizeram um apelo por informações que possam levar à sua identificação.

Na imagem, ele é visto com roupas claras, empurrando um carrinho de bagagens. Ao seu lado estão outros dois homens que também podem ter ligação com os ataques. 

A Polícia Federal pediu ajuda para identificar e localizar o homem que aparece em roupas claras. Em sua conta no Twitter, foi postado um aviso de busca contendo o marcador ‘terrorismo’, a foto do suspeito e a pergunta: “Quem reconhece este homem?”

O jornal francês “Le Monde” informou que, segundo a procuradoria belga, “provavelmente” dois suicidas realizaram os atentados e um terceiro suspeito estaria sendo procurado.

O Estado Islâmico também foi o responsável pelos ataques a Paris em novembro de 2015, que deixaram 130 mortos e vários feridos.

As ações de hoje em Bruxelas ocorreram quatro dias após a prisão de Salah Abdeslam em um bairro da capital belga. Abdeslam era procurado desde o fim do ano passado por suspeita de envolvimento nos atentados de Paris. Ele é mantido em uma prisão de alta segurança na Bélgica.