Ação do FBI sobre e-mails de Hillary às vésperas de eleição será investigada
Ações tomadas pelo FBI às vésperas das eleições de novembro de 2016 sobre os e-mails da então candidata democrata democrata Hillary Clinton serão alvo de uma investigação interna, anunciou nesta quinta-feira (12) o departamento da Justiça.
Acredita-se que decisão do diretor do FBI, James Comey, de reabrir as investigações sobre o caso, 11 dias antes da votação, teve repercussão sobre a corrida eleitoral.
Hillary não é citada, mas o inspetor-geral do departamento de Justiça afirma que "certas ações" do FBI e do próprio departamento serão investigadas.
A candidata foi, dias antes da votação, declarada inocente.
Em primeiro lugar, o inspetor-geral examinará se as políticas e procedimentos do FBI foram ou não coerentes entre si, depois que, no dia 5 de julho do ano passado, seu diretor, James Comey, disse publicamente que, segundo as investigações de sua agência, não deveriam ser apresentadas acusações contra Hillary.
No entanto, em 28 de outubro, a apenas dez dias das eleições presidenciais, Comey tornou pública uma carta enviada aos presidentes de vários comitês do Congresso americano na qual sugeria que tinha encontrado novas provas que poderiam pôr a atuação da candidata democrata em dúvida.
Dessa maneira, o escritório de Horowitz averiguará especialmente de que maneira o FBI pode ter incorrido em má praxis ao publicar dita informação a tão poucos dias dos pleitos, assim como o mero fato de tê-la revelado.
Esse anúncio acontece após duras críticas sobre como aconteceu a investigação das supostas novas provas, especialmente no relativo à publicação das mesmas, provocando um grande escândalo na reta final da corrida presidencial.
Em dezembro do ano passado, Hillary afirmou que a carta de Comey, que reabriu a polêmica de seus e-mails, foi um dos fatores que modificou o voto dos eleitores em Estados-chave, como os do Meio Oeste, Flórida e Carolina do Norte.
"Acredito que isso fez diferença no resultado", declarou a ex-candidata presidencial em um gravação de seus comentários feitos em um ato privado de arrecadação de fundos em Nova York, obtida pelo jornal "The New York Times". (Com agências internacionais)
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