Trump inicia dia da posse em cerimônia religiosa na "Igreja dos Presidentes"

Donald Trump e sua mulher, Melania, chegaram nesta sexta-feira (20) à igreja episcopal St. John's, de Washington, para uma cerimônia religiosa, dando início às atividades oficiais do dia de posse como 45º presidente dos Estados Unidos. Trump ficou na igreja por cerca de uma hora, deixando o local por volta das 9h30 (12h30 de Brasília).

Após a cerimônia, Trump segue para a Casa Branca para ser recebido pelo presidente em fim de mandato, Barack Obama, e por sua mulher Michelle, para um café da manhã. Obama e Trump partirão juntos na limusine do presidente rumo ao Capitólio, onde será realizada a cerimônia de posse.

A St. John's é conhecida como "Igreja dos Presidentes" porque todos os comandantes do país desde James Madison (1809-1817) foram à igreja, que fica bem próxima à Casa Branca, pelo menos uma vez. O ato teve protestos, segundo o jornal "The Washington Post". Um grupo do "Black Lives Matter" esteve no local. Os manifestantes disseram que estavam lá por seus irmãos e irmãs negros. O ato foi considerado pacífico.

"Tudo começa hoje"

Trump fez seu primeiro pronunciamento no dia de posse, como de costume, pelo Twiiter. "Tudo começa hoje", tuitou nesta sexta-feira pela manhã, a poucas horas de sua posse. "Verei vocês às 11h (14h de Brasília) para o juramento. O movimento continua - o trabalho começa!", escreveu.

Depois de passar a noite na Blair House, a residência diante da Casa Branca reservada aos dignitários de alto escalão, Trump passará hoje pelo juramento de posse, quando assumirá oficialmente o cargo de presidente dos Estados Unidos, nas escadas do Capitólio - o Congresso norte-americano.

Trump prestará juramento às 12h (15h de Brasília) sobre duas bíblias: uma presenteada a ele por sua mãe, em 1955, e a do ex-presidente Abraham Lincoln, também utilizada por Obama em suas duas cerimônias de posse.

Posteriormente, Trump pronunciará um discurso de 20 minutos, "um documento filosófico de sua visão do futuro do país, do papel do governo e do papel dos cidadãos", disse seu porta-voz, Sean Spicer. (Com agências internacionais)