Polícia sueca detém suspeito de ataque em Estocolmo; homem é do Uzbequistão
A polícia nacional da Suécia anunciou neste sábado (8) que deteve um suspeito do ataque com um caminhão de entrega de bebidas em Estocolmo, que matou quatro pessoas e feriu outras 15 na sexta-feira (7). O homem, cujo nome não foi revelado, tem 39 anos e é natural do Uzbequistão.
No ataque, o caminhão avançou em alta velocidade contra pedestres, deixando em sua passagem corpos mutilados e lembrando os atentados de Nice (sudeste da França), Berlim e Londres, reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
"Nada indica que pegamos a pessoa errada, ao contrário, as suspeitas têm se fortalecido com o avanço das investigações", disse o chefe da polícia nacional sueca, Dan Eliasson, em entrevista neste sábado. "E ainda não podemos descartar que mais pessoas estejam envolvidas."
A polícia informou também que está examinando um artefato encontrado no assento do motorista do caminhão usado no ataque. Segundo Dan Eliasson, o artefato não deveria estar naquele local, mas ainda não há elementos suficientes para confirmar que se trata de uma bomba ou de material inflamável. Uma perícia, já em andamento, poderá confirmar ou não a suspeita.
O ataque de Estocolmo, o terceiro na Europa em pouco mais de 15 dias, após os de Londres e São Petersburgo, não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento.
Homenagens
Neste sábado, centenas de pessoas prestaram homenagem aos mortos, depositando flores próximo do local do ataque.
Entre elas, o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, e a princesa Victoria da Suécia, que depositou um ramalhete de rosas. "De alguma forma, sairemos fortalecidos", afirmou Victoria após percorrer, ao lado de seu marido, Daniel, e sob fortes medidas de segurança, a zona comercial onde ocorreu o ataque.
Com lágrimas nos olhos e vestida de preto, a filha mais velha dos reis suecos ressaltou que seu país demonstrou "enorme força" em sua resposta e se disse convencida de que a Suécia vai superar o ocorrido se mantendo unida, como uma "comunidade".
Os reis Carl Gustaf XVI e Sílvia, por sua vez, já estão de volta ao país, depois que decidiram na sexta-feira antecipar o fim de sua visita oficial ao Brasil. Pouco depois do ataque, a família real sueca emitiu um comunicado no qual expressou sua "consternação" e ressaltou que os "pensamentos" da família real sueca estão "com as vítimas e seus próximos".
(Com informações das agências internacionais)
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