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Brasil se diz 'consternado' com ataques no Egito e condena terrorismo

Interior da igreja de São Jorge, em Tanta, local de uma das explosões - Stringer/Divulgação
Interior da igreja de São Jorge, em Tanta, local de uma das explosões Imagem: Stringer/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

09/04/2017 12h46

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota em que expressa "profunda consternação" por causa dos ataques com explosivos a duas igrejas cristãs coptas do Egito neste domingo (9). A autoria dos ataques foi reivindicada por braço do Estado Islâmico que atua em solo egípcio.

Segundo o Itamaraty, "ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos e sua solidariedade com o povo e o governo do Egito, o Brasil reitera sua condenação a todo e qualquer ato de terrorismo, independente de sua motivação".

Os ataques deste domingo, em que os cristãos coptas e demais cristãos de todo o mundo celebram o Domingo de Ramos, data que marca o início da Semana Santa, mataram pelo menos 43 pessoas e deixaram mais de 100 feridas.

O primeiro aconteceu no interior da igreja copta de São Jorge, na cidade de Tanta, durante a celebração do Domingo de Ramos, e o segundo na parte externa da igreja copta de São Marcos, na Alexandria. As duas cidades se localizam no norte do Egito.

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou em solidariedade ao Egito. Em sua conta no Twitter, ele se disse "muito triste" ao tomar conhecimento do "ataque terrorista". "Os Estados Unidos fortemente o condenam", escreveu. "Tenho grande confiança em que o presidente Al Sisi [do Egito] lidará com a situação apropriadamente", encerrou Trump.

Em comunicado oficial, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também condenou os ataques a igrejas coptas. "O crime cometido em plena festividade religiosa surpreende por sua ferocidade e cinismo. É óbvio que os terroristas não querem somente atemorizar as pessoas, mas também dividir as diferentes confissões [religiosas".

O governante russo acrescentou que, "agindo juntos, ombro a ombro com outros membros responsáveis da comunidade internacional", será possível "fazer frente às forças do terror e arrancar sua ideologia de ódio pela raiz".

(Com agências internacionais)