Saiba quem são os suspeitos do atentado que matou 13 pessoas em Barcelona

A polícia catalã afirmou, nesta sexta-feira (18), que todos os envolvidos no atropelamento em massa que matou 13 pessoas em Barcelona (Espanha), na quinta-feira (17), e uma em Cambrils (norte espanhol), nesta madrugada, foram mortos.

Todos são marroquinos, não têm antecedentes criminais ou por terrorismo, possuem menos de 25 anos e viviam na cidade de Ripoli, também no norte espanhol.

Eles foram mortos no resort catalão de Cambrils, a 120 km de Barcelona, depois de, segundo a polícia, novamente lançarem seus carros contra pedestres e policiais. No carro utilizado pelos suspeitos foram encontrados um machado e facas. Todos vestiam coletes explosivos.

Quem são eles

Moussa Oukabir, 17 anos -- acusado de dirigir a van em Barcelona, que teria sido alugada em nome do irmão Driss Oukabir, 28, o primeiro preso na operação e que diz ter os documentos roubados pelo adolescente. Tem como apelido "Soprano". Segundo o jornal catalão "La Vanguardia", chegou no domingo (13) do Marrocos. Segundo a polícia, ele teria usado o documento do irmão para alugar duas vans --a que executou o atropelamento em massa na região central da cidade catalã e a utilizada na fuga e posteriormente encontrada em Cambrils. Não tinha antecedentes por terrorismo ou criminais. Investigações apontam que Moussa integrava uma célula terrorista com mais 11 pessoas.

Said Aalla, 18 anos -- Nasci em Mirt, no Marrocos, vivia em Ripoli. Também não tinha antecedentes criminais. Vestia colete explosivo --uma forma de intimidar os policiais que fossem interpelá-lo

Mohamed Hychani, 24 anos -- Também nascido em Mirt, no Marrocos, morava com os pais na espanhola Ripoli. A polícia não encontrou antecedentes criminais ou por prática de terrorismo. Seu irmão, Omar, de 21 anos, também teria participado do ataque.

Younes Abouyaaqoub, 20 anos  -- o último dos suspeitos mortos identificado pela polícia, também vinha da marroquina Mirt e tinha residência fixa em Ripoli, na casa dos pais. Também não tinha passagem pela polícia espanhola.