Furacão Irma deixa estragos e tira mais de 1 milhão de suas casas em Cuba
Com ventos superiores a 250 km/h, o furacão Irma arrasou a costa norte de Cuba neste sábado (9). A destruição foi parecida com a que foi vista em outras ilhas do Caribe ao longo da última semana. O Irma passou pela província de Ciego de Avila por volta da meia-noite local.
A imprensa estatal afirmou que foi a primeira vez desde 1932 que o olho de um furacão categoria 5 atingiu terra firme. Nos dias anteriores à chegada do Irma, o governo da ilha evacuou dezenas de milhares de turistas estrangeiros de resorts na costa norte. Mais de 1 milhão de pessoas deixaram suas casas nas zonas vulneráveis do país.
Irma também atingiu com força o centro da ilha, sobretudo as províncias de Camagüey e Ciego de Ávila, com rajadas de vento de até 260 km/h, informou a imprensa estatal, que citou o meteorologista Elier Pila. Ainda não há informações sobre feridos ou mortes no país.
Na costa norte de Ciego de Ávila, foram registradas ondas de entre 5 e 7 metros de altura, com fortes inundações, informou o Instituto de Meteorologia. Também houve queda de postes e árvores.
Cuba estendeu a fase de alarme a quase todo seu território --14 das suas 15 províncias-- ao elevar de alerta a alarme a situação em Mayabeque, Havana e Artemisa pela proximidade do furacão.
Após atingir terra firme, o Irma passou para a categoria 3, mas se fortalecerá de novo em seu caminho para a Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
Às 11h (horário local, 12h de Brasília), os ventos máximos constantes de "Irma" eram de 205 quilômetros por hora, 10 a menos que no relatório anterior (9h), enquanto se move rumo ao oeste a 15 quilômetros por hora.
Apesar do enfraquecimento, o furacão segue causando chuvas torrenciais e enchentes em áreas costeiras. Em entrevista à rádio Cadena Agramonte, a governadora da província cubana de Camagüey, Isabel González Cárdenas, afirmou que a tempestade já causou estragos em quase todas as cidades da região.
Segundo correspondente da BBC em Havana, algumas comunidades ficaram sem eletricidade e o contato com aldeias em áreas remotas está se tornando cada vez mais complicado.
(Com agências internacionais)
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