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Jovem é preso suspeito de participar de atentado no metrô de Londres

Mulher ferida em explosão na estação Parsons Green é atendida - Gustavo Vieira/Reuters
Mulher ferida em explosão na estação Parsons Green é atendida Imagem: Gustavo Vieira/Reuters

DO UOL, em São Paulo

16/09/2017 06h55Atualizada em 16/09/2017 11h07

Um jovem de 18 anos foi detido pela polícia de Londres, neste sábado (16), suspeito de ligação com a explosão em uma estação de metrô de Londres, que deixou 29 feridos na sexta-feira. O rapaz foi detido na área portuária de Dover na manhã no horário local pela polícia de Kent, segundo informações da polícia do Reino Unido.

O suspeito foi levado para uma delegacia da capital britânica para ser interrogado. A identidade e a nacionalidade dele não foram divulgadas pelas autoridades.

"Fizemos uma prisão significativa nesta manhã. Estamos satisfeitos com o progresso conseguido. Esta investigação continua, e a ameaça se mantém em nível [de ameaça terrorista permanece em] 'crítico'". A população deve se manter alerta, afirmou o subcomissário da Scotland Yard, Neil Basu.

"Esta prisão levará a uma maior atividade por parte de nossos agentes. Por razões da investigação, não vamos dar mais detalhes sobre o homem detido", declarou.  A polícia britânica informou que os agentes ouviram 45 testemunhas da explosão de ontem.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ato, disse a agência de notícias do grupo militante, Amaq. 

O ataque --o quinto em seis meses no Reino Unido-- aconteceu às 8h20 (4h20 de Brasília) na estação de Parsons Green, localizada em um bairro nobre no sudoeste da capital. A estação ficou fechado ao longo do dia e foi reaberta neste sábado.

A polícia acredita na hipótese de o artefato não ter explodido completamente. 

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) informou que, dos 29 feridos, nenhum ficou em estado grave, mas todos foram hospitalizados, "em sua maioria por queimaduras".

Na sexta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse em uma declaração televisionada que policiais armados e militares serão vistos nas ruas nos próximos dias. "Para este período, o pessoal militar irá substituir os policiais em funções de guarda em certos locais protegidos que não são acessíveis ao público", disse ela.

May ainda denunciou o atentado "odioso", ressaltando que a bomba usada foi concebida para causar enormes danos."É uma medida proporcional e sensata, que proporcionará segurança e proteção extraordinária, enquanto continua a investigação", acrescentou.