Seul não deseja colapso da Coreia do Norte, diz presidente sul-coreano
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pediu nesta quinta-feira que seu país não busca o colapso da Coreia do Norte. Segundo ele, a crise nuclear envolvendo o regime de Kim Jong-un precisa ser tratada de forma estável, para que a paz não seja destruída.
Moon disse na Assembleia Geral da ONU que sanções são necessárias para levar Pyongyang à mesa de negociação e para forçar o regime a abandonar suas armas nucleares, mas que Seul não está buscando a queda da Coreia do Norte e que a comunidade internacional está pronta para ajudar o país se ele ficar do lado certo da história.
"Não desejamos o colapso da Coreia do Norte. Não buscamos uma reunificação por absorção ou por meios artificiais", declarou Moon ante a ONU, em um apelo para diminuir a tensão na península.
Por isso, pediu ao governo de Pyongyang que "abandone suas políticas hostis em relação a outros países e deixe de lado seu programa de armas nucleares de forma verificável e irreversível".
"Esta guerra tem que terminar de forma definitiva. A guerra da Coreia, uma guerra que começou como um resultado da Guerra Fria, continua até o dia hoje", recordou Moon, que se apresentou como o presidente "do único país dividido do mundo".
Moon disse que todos os países precisam aderir rigorosamente às sanções da ONU contra a Coreia do Norte e impor medidas mais rígidas em caso de novas provocações de Pyongyang.
Mais cedo, a Coreia do Sul aprovou um plano de envio de ajuda à Coreia do Norte, no valor de US$ 8 milhões. O Ministério da Unificação sul-coreano disse que sua política de assistência não foi afetada pelas tensões geopolíticas com o vizinho.
Seul disse que pretende enviar US$ 4,5 milhões em produtos nutricionais para crianças e gestantes por meio do Programa Mundial de Alimentos e US$ 3,5 milhões em vacinas e tratamentos médicos por meio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês).
"Temos dito constantemente que forneceríamos ajuda humanitária à Coreia do Norte levando em consideração as condições ruins das crianças e gestantes, à parte das questões políticas", disse o ministro da Unificação, Cho Myong-gyon. (Com agências internacionais)
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