Topo

Obama é dispensado de ser jurado em tribunal que pagaria R$ 55 por dia

Do UOL, em São Paulo

09/11/2017 10h41

O ex-presidente Barack Obama respondeu a uma convocação para servir como jurado em um processo. Ele se apresentou na quarta-feira (8) a um tribunal de Chicago para cumprir com este dever que todos os cidadãos dos Estados Unidos têm.

O ex-presidente Barack Obama foi o único a chegar em um comboio e a ser acompanhado por agentes de segurança e por uma multidão de jornalistas e curiosos.

Como potencial jurado, Obama, que é ex-professor de Direito, se juntou a outros cidadãos na corte, mas acabou não sendo selecionado.

"Seus serviços não foram necessários, e o presidente foi autorizado a ir embora na hora do almoço", disse o juiz-chefe do tribunal do condado de Cook, Timothy Evans, que recebeu e escoltou Obama até a sala dos jurados do local, no centro de Chicago.

O ex-presidente aproveitou as duas horas que esteve no tribunal para saudar e agradecer aos outros cidadãos que foram convocados para o mesmo serviço. E tirou fotos com alguns deles e deu autógrafos em livros.

Walter Palmer, um dos convocados a ser jurado, agradeceu ao ex-presidente por "não ter tentado fugir de seu dever cívico".

Nos EUA, qualquer cidadão pode ser convocado para servir como jurado e passam por uma pré-seleção de acordo com o caso. A participação é obrigatória, exceto se a pessoa convocada apresentar provas de algum motivo que a impeça de comparecer ao tribunal.

Se tivesse sido escolhido como jurado, Obama receberia a compensação de US$ 17,20 (cerca de R$ 55) por dia.

Foi a segunda vez que Obama foi selecionado para servir como jurado. Na primeira vez, em janeiro de 2010, no entanto, o democrata estava ocupado com as tarefas da presidência na Casa Branca.

Obama não é o primeiro ex-presidente a se apresentar para cumprir este serviço, que muitos cidadãos tentam escapar.

Seu antecessor na Casa Branca, George W. Bush, também compareceu a um chamado em 2015, mas não foi escolhido.

Embora a família Obama viva atualmente em Washington, o ex-presidente e sua mulher, Michelle, têm uma casa em Chicago, cidade onde ele começou sua carreira política.