Partes da maior ponte marítima do mundo aparecem à deriva a meses de inauguração
As obras de construção da mais longa ponte marítima do mundo que vai ligar Hong Kong, Macau e Zuhai, na China continental, podem estar em risco. Imagens aéreas feitas no início do mês mostram blocos da barreira protetora de uma das ilhas artificiais construídas flutuando à deriva no mar. A informação é do jornal britânico "The Guardian".
A ponte de 55 km, chamada de Ponte do Delta, é uma obra ousada que envolve a construção de ilhas artificiais, novas estradas e um túnel sob o oceano. A obra deve ser entregue ainda em 2018. A entidade que supervisiona suas obras disse que não há motivos para preocupações com a segurança da estrutura.
As imagens feitas no início do mês levantaram dúvidas em relação à segurança da estrutura da ilha que liga a ponte ao túnel sob o mar. No entanto, funcionários da Autoridade da Ponte do Delta, entidade responsável pelas obras, afirmaram que os blocos que estavam à deriva foram intencionalmente colocados no mar.
"Nós temos nossas maneiras de fazer a obra, e [Hong Kong] pode ter suas maneiras de fazê-lo. Hong Kong parece presumir que parte da estrutura afundou, mas foi projetada deste jeito. Nós não consideramos que haja qualquer problema. Existem regras e normas para seguirmos", disse Yu Lie, vice-diretor da Autoridade da Ponte do Delta, de acordo com o jornal "South China Morning Post", de Hong Kong.
No passado, autoridades já haviam dito que os blocos tinham sido propositalmente colocados no mar para aliviar a pressão sobre o túnel.
A Autoridade da Ponte do Delta assegurou ao jornal “Hoje Macau” que o projeto foi completamente inspecionado e aprovado atendendo aos padrões exigidos. Além disso, a ilha artificial já resistiu à devastação do tufão Hato, no verão passado.
Apesar disso, especialistas ainda questionam se a proteção para a ilha artificial será suficiente. Segundo engenheiros, o túnel pode se desprender e flutuar com rachaduras e infiltração de água.
A Ponte do Delta está sendo construída há nove anos. A inauguração da obra estava prevista para 2016. Apesar de alguns atrasos, Hong Kong assegura que a construção será entregue ainda em 2018.
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