Estado Islâmico reivindica ataque com faca que deixou ao menos um morto em Paris
O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o ataque a facadas que deixou ao menos uma pessoa morta e quatro feridas no distrito Ópera, no centro de Paris, neste sábado (12). O autor das facadas foi morto a tiros por policiais e o governo francês disse que não cederá um milímetro perante os inimigos da liberdade".
O ataque aconteceu às 21h do horário local (16h no Brasil), em uma área que atrai grande fluxo de pessoas para bares e restaurantes. O suspeito atacou vítimas na rua aparentemente de forma aleatória.
Testemunhas disseram ter ouvido ele gritar “Alá Akbar“ (Deus é o maior) no momento do atentado. A frase já foi mencionada por extremistas de religião islâmica em atentados anteriores.
Policiais tentaram parar o suspeito usando uma arma de choque. Mas, sem resultado, dispararam dois tiros e o mataram.
O ataque aconteceu na rua Monsigny, próxima ao monumento da Ópera de Paris. A estação de metrô Quatre-Septembre, perto de onde aconteceu o ataque, foi fechada e o perímetro de segurança estendido.
Dois dos feridos estão em estado grave, segundo autoridades francesas.
Horas depois, o Estado Islâmico reivindicou o atentado por meio de sua agência de propaganda Amaq. "O executor da operação de esfaqueamento na cidade de Paris é um soldado do Estado Islâmico e a operação foi realizada em resposta aos chamados a tomar como alvo os Estados da coalizão", afirmou o grupo extremista.
Segundo o promotor de Paris, François Molins a agência contraterrorista da França está investigado o caso.
O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou o ataque às vítimas. Ele afirmou que "a França paga de novo um preço de sangue, mas não cederá um milímetro perante os inimigos da liberdade".
Tropas francesas têm feito parte da coalizão ocidental que vem combatendo sistematicamente o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. O atentado poderia ser um tipo de retaliação.
Com informações da Efe e da France Presse
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