Suprema Corte dos EUA valida veto de Trump a cidadãos de países muçulmanos
A Suprema Corte dos Estados Unidos respaldou nesta terça-feira (26) o veto migratório do presidente Donald Trump pela proibição de viagem ao país de cidadãos dos países Líbia, Irã, Somália, Síria e Iêmen, todos de maioria muçulmana, e impõe restrições para os cidadãos de Venezuela e Coreia do Norte.
A votação entre os juízes ficou em 5 a 4, dando uma vitória definitiva ao presidente americano após uma tensa batalha judicial sobre a medida, extremamente controversa.
Segundo a decisão apoiada pela maioria dos juízes, o presidente americano tem poder substancial para regular a imigração. A acusação de que o veto tinha viés anti-muçulmano foi rejeitada. Apesar disso, o voto esclarece que não endossa a política migratória em si, decidindo apenas sobre sua legalidade.
Outros quatro juízes discordaram. Em seu voto contrário, Sonia Sotomayor afirmou que um "observador sensato concluiria que o presidente foi motivado por uma animosidade anti-muçulmano". Segundo ela, seus colegas que apoiaram a legalidade da medida chegaram a esse voto "ignorando os fatos, mal interpretando nosso precedente legal e fechando os olhos para a dor e o sofrimento que a medida inflige a inúmeras famílias e indivíduos, muitos dos quais são cidadãos dos EUA".
Segundo a minoria, os outros juízes ignoraram, entre outras coisas, o fato de que Trump, em campanha, prometeu que impediria a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.
No Twitter, Trump comemorou a vitória. "Suprema Corte mantém o veto de viagem de Trump. Uau", publicou o presidente.
(Com agências internacionais)
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