Erdogan chama Israel de país 'mais fascista e racista do mundo'
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, chamou nesta terça-feira (24) Israel de país "mais fascista e racista do mundo", após a aprovação, na semana passada, de uma lei que define Israel como "o Estado-nação do povo judeu".
"Esta medida demonstrou, sem deixar lugar para dúvida, que Israel é o Estado mais sionista, mais fascista e mais racista do mundo", disse Erdogan em um discurso para sua bancada parlamentar em Ancara, enquanto alguns deputados gritavam "maldita seja Israel".
O presidente turco ainda fez referência aos ataques israelenses contra manifestantes na fronteira do país com a Faixa de Gaza, o que já deixou centenas de mortos palestinos.
Leia mais:
- O que diz a polêmica lei aprovada por Israel que define o país como Estado exclusivamente judaico
- Análise: Israel escolhe a identidade no lugar da democracia, e outros países devem fazer o mesmo
A lei --aprovada pelo parlamento israelense em uma sessão que durou mais de oito horas-- foi intitulada "Estado-Nação Judaico". A legislação ainda retira o árabe como uma das línguas oficiais do país, fazendo do hebreu a única língua oficial, e diz que o avanço dos assentamentos judaicos nos territórios palestinos ocupados é de interesse nacional.
Parlamentares de origem árabe classificaram a lei como "racista". Outros críticos, como ONGs e acadêmicos, disseram tratar-se de um atentado à democracia.
(com AFP)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.