Atrasado para voo, homem liga para a polícia e inventa que havia bomba no avião
Um homem foi preso por ligar para a polícia para dizer que tinha uma bomba em um avião, no aeroporto de Gatwick, em Londres, só porque estava atrasado para seu voo. As informações são do jornal inglês "The Guardian".
O bibliotecário Jacob Meir Abdellak, 47, avisou que havia uma ameaça de bomba em um voo da companhia aérea Norwegian Air, com destino a Los Angeles (EUA), oito minutos antes da decolagem.
O homem não tinha conseguido chegar ao aeroporto e, por isso, criou essa maneira desesperada de atrasar o voo. A aeronave, de fato, decolou apenas uma hora e meia depois do previsto, por causa da falsa ameaça. O incidente ocorreu no dia 11 de maio deste ano.
No entanto, Abdellak não viajou, porque o embarque já tinha sido encerrado. No guichê da companhia aérea, ele acabou agindo de forma agressiva com os funcionários que se recusaram a deixá-lo entrar no avião.
Dias depois, empregados do aeroporto rastrearam a ligação anônima que avisava sobre a falsa bomba e chegaram à conclusão de que a chamada tinha sido feita do mesmo telefone que Abdellak usara para fazer sua reserva.
Quando o bibliotecário retornou a Gatwick para embarcar em outro voo com destino aos EUA, foi preso. Na última terça-feira (14), foi condenado a dez meses de detenção e a pagar uma multa pela mentira.
Inicialmente, Abdellak negou ter sido o autor da denúncia da bomba. O bibliotecário, que é cidadão francês, afirmou que havia perdido o chip de seu celular dias antes da ligação e que, por isso, a chamada não poderia ter sido feita por ele.
Porém, mais tarde, confessou ter feito uma falsa comunicação à polícia. O inspetor-chefe da polícia de Gatwick, Marc Clothier, descreveu as ações de Abdellak como ridículas.
"Como estava atrasado para o voo, ele achou que seria uma boa ideia ligar para fazer uma falsa ameaça de bomba. Esta foi a pior decisão que ele poderia ter tomado. Suas ações causaram medo e angústia entre os passageiros e tripulantes a bordo daquele voo", afirmou.
"A sentença de Abdellak serve como um aviso para outros de que esse tipo de comportamento não será tolerado e de que os infratores serão tratados com firmeza", completou.
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