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Furacão Michael chega à Flórida com ventos de até 250 km/h, quase na categoria 5

Do UOL, em São Paulo

10/10/2018 13h12

Com ventos que chegam a 250 km/h, na categoria 4 - e já quase na categoria 5 -, o furacão Michael toca o solo americano perto de Mexico Beach, na Flórida, nesta quarta-feira (10).

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Desde 2005, a região do Panhandle não era atingida por um furacão como Michael. Ele começou a se fortalecer ontem, entrou no Golfo do México e hoje de madrugada chegou à categoria 4 de uma escala de no máximo 5. Segundo o NHC, Michael é um furacão "potencialmente catastrófico".

Apesar dos ventos intensamente fortes, o grande temor é com as inundações que as chuvas podem provocar. As autoridades pediram alerta máximo para a população.

De acordo com a rede CNN, pelo menos 51 mil pessoas estão sem energia elétrica na região.

Ao todo, 35 condados dos 67 da Flórida estão em estado de emergência, da mesma forma que outros no Alabama, na Geórgia e na Carolina do Sul. Os avisos e recomendações de vigilância do NHC por causa de Michael abrangem Flórida, Alabama, Mississipi, Carolina do Norte e Carolina do Sul.

De acordo com o NHC, Michael deve girar para noroeste antes de tocar o solo e depois para nordeste até o início da noite. Posteriormente, ele se dirigirá para o nordeste através do sudeste dos Estados Unidos a partir de hoje à noite ou amanhã e na sexta-feira se afastará do litoral atlântico dos Estados Unidos.

Michael é 'um furacão extremamente perigoso de categoria 4' - AFP - AFP
Michael é 'um furacão extremamente perigoso de categoria 4'
Imagem: AFP

Em setembro, o furacão Florence atingiu o sudeste dos Estados Unidos como um furacão de categoria 1 e inundou grandes partes dos estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul, ao norte da Flórida.


No ano passado, uma série de furacões catastróficos atingiu o Atlântico ocidental. Os mais devastadores foram Harvey no Texas, Irma no Caribe e Flórida e Maria, que atingiu o Caribe e deixou quase 3.000 mortos no território americano de Porto Rico.

Os cientistas têm alertado que o aquecimento global produzirá ciclones mais destrutivos e, segundo alguns, a evidência já é visível. A temporada de furacões no Atlântico termina em 30 de novembro. Este ano houve 13 tempestades nomeadas, sete das quais se tornaram um furacão.

(Com EFE e AFP).