Vítimas lutaram com atirador que abriu fogo e matou duas mulheres em estúdio de ioga nos EUA
As vítimas do atirador que matou duas pessoas e deixou cinco feridos em um centro de ioga em Tallahassee, capital do estado da Flórida, na sexta-feira (2), lutaram contra o homem para tentar impedi-lo de cometer os assassinatos, de acordo com a polícia local.
O atirador, identificado como Scott Paul Beierle, 40, se matou após o crime, segundo aponta a investigação.
"Há indícios de que várias pessoas lutaram e tentaram não apenas salvar a si mesmas, mas também outras, o que é um testemunho de sua coragem", disse o chefe de polícia Michael de Leo. "O agressor morreu, possivelmente depois de virar a arma contra si mesmo", complementou.
A polícia de Tallahassee foi comunicada por volta das 17h37 locais (18h37 de Brasília) sobre o tiroteio no centro de ioga, onde os agentes "encontraram várias vítimas com ferimentos de bala", segundo DeLeo.
O chefe de polícia acrescentou que os primeiros elementos da investigação parecem indicar que foi "o ato de apenas uma pessoa" e descartou qualquer outra ameaça imediata à comunidade local. Não há indícios sobre as questões que teriam motivado o atirador a cometer o crime.
As vítimas foram a médica Nancy Van Vessem, 61, e Maura Binkley, 21. Dois feridos seguem hospitalizadas e três receberam alta.
Testemunhas ouvidas pela agência Associated Press disseram que um homem foi agredido com um cabo de uma arma ao tentar parar o atirador. "Foi chocante", disse Melissa Hutchinson, que tentou ajudar o ferido, que estava sangrando. O homem correu para um bar na região junto com outras pessoas que estavam no estúdio de ioga para escapar do atirador.
O prefeito de Tallahassee, Andrew Gillum, que está em campanha para se tornar governador da Flórida, encurtou um evento com Barack Obama para voltar à cidade, e tuitou: "Eu sou muito grato pela resposta rápida da polícia ao tiroteio no centro de ioga em Tallahassee. Nenhum ato de violência com armas de fogo é aceitável".
*Com agências internacionais
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