Tiroteio próximo a hospital acaba com 4 mortos em Chicago

Quatro pessoas foram mortas em tiroteio ocorrido nesta segunda-feira (19) em um hospital de Chicago, nos Estados Unidos. Duas mulheres, um policial e o suposto atirador morreram, segundo informou em entrevista coletiva o superintendente da polícia local, Eddie T. Johnson.

O incidente começou com uma discussão entre o atirador e sua companheira no estacionamento do hospital e depois chegou ao interior do edifício, onde ocorreu um enfrentamento com os policiais.

O suposto atirador matou primeiro sua companheira no estacionamento e, já no interior do hospital, matou outra mulher e um policial.

As autoridades ainda não esclareceram se o atirador se suicidou ou se morreu em decorrência dos disparos dos agentes.

As duas mulheres mortas eram funcionárias do Hospital Mercy de Chicago, no estado de Illinois.

"Durante a troca de tiros no hospital, outra mulher, funcionária do centro, foi mortalmente atingida por um disparo. Durante esse tiroteio, um de nossos agentes também ficou ferido mortalmente pelo atirador", disse Johnson.

A discussão no estacionamento pode ter ocorrido devido a um "namoro rompido", segundo indicaram testemunhas ao jornal local "The Chicago Tribune".

Suspeito

A polícia identificou o agente morto como Samuel Jiménez, de 28 anos, enquanto meios de comunicação indicaram que a mulher assassinada no estacionamento era médica do serviço de emergências e a outra era auxiliar de enfermagem. Durante o tiroteio, o hospital foi evacuado parcialmente. Ao menos 15 equipes médicas foram encaminhadas à unidade de saúde para atender as possíveis vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros. 

Uma testemunha disse à emissora americana CBS que estava dentro do hospital esperando por exames quando viu o atirador no estacionamento da unidade de saúde, vestido de preto, efetuando vários disparos contra uma só pessoa. A testemunha conta ainda que o policial chegou à cena do crime em uma SUV e foi baleado pelo atirador.

Depois o atirador teria baleado novamente o primeiro alvo das balas, entrou no hospital e fez disparos aleatoriamente. (* Com agências internacionais)