Cuidadoras usam pacientes idosos e doentes mentais em clube de luta
Resumo da notícia
- Reportagem do The Washington Post conta história de três mulheres que usaram os próprios pacientes para praticar luta
- Denúncias de agressão já eram investigadas desde junho
- Cuidadoras estão presas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos
Três mulheres foram acusadas de criar um clube de luta com os pacientes de um centro de atendimento a idosos no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, conta uma reportagem do jornal The Washington Post. Segundo a polícia, as cuidadoras praticavam a luta contra pacientes que estavam sob tratamento e que sofrem de demência.
O caso aconteceu numa clínica chamada Danby House, em Winston-Salem, cidade com cerca de 250 mil habitantes.
As cuidadoras Marilyn Latish McKey, de 32 anos, Tonacia Yvonne Tyson, de 20, e Taneshia Deshawn Jordan, de 26, foram presas depois de serem acusadas de agredir uma pessoa com deficiência, ainda no início de outubro, segundo disseram as autoridades, informou o The Washington Post.
Denúncias desde junho
O Departamento de Polícia de Winston-Salem já havia recebido uma denúncia antes, em junho, sobre abusos contra idosos na clínica, de acordo com o canal Fox 8. Os investigadores da polícia e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos da Carolina do Norte começaram a investigar a acusação.
De acordo com documentos judiciais revisados pelo Winton-Salem Journal, McKey, Tyson e Deshawn filmaram dois residentes na unidade de cuidados especiais de Danby House para pacientes com demência e os incentivaram a lutar.
Brigas e xingamentos
A residente número 8 e o residente número 9, como as mulheres são mencionadas nos documentos, brigaram na sala com o trio de profissionais de saúde assistidos, de acordo com um vídeo que as autoridades encontraram, com imagens feitas com um telefone celular. Uma paciente tinha 70 anos e a outra 73.
De acordo com o Winston-Salem Journal, um dos três funcionários da clínica pode ser ouvido no vídeo dizendo: "Pare de gritar [palavrão]." Alguém também pede a um dos moradores que "dê um soco na cara dela".
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