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Primeiro-ministro holandês não visitou mãe doente por causa do coronavírus

12.dez.2019 - Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte - Jean Catuffe / Getty Images
12.dez.2019 - Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte Imagem: Jean Catuffe / Getty Images

Do UOL, em São Paulo

26/05/2020 11h45

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, não pôde visitar sua mãe doente nas últimas semanas por obedecer as restrições do combate ao coronavírus no país em visitar casas de repouso, informou seu escritório hoje.

Rutte anunciou ontem a morte de Mieke Rutte-Dilling, de 96 anos. A mãe do primeiro-ministro holandês morreu no dia 13 de maio, quase dois meses depois de o governo ter fechado as casas de repouso aos visitantes.

A causa da morte não foi a covid-19, embora tenha existido um surto da doença causada pelo novo coronavírus na casa onde ela morava, informou a imprensa holandesa.

As autoridades do país permitiram visitas individuais a alguns lares desde ontem. A medida será estendida a todos eles em 15 de junho.

"O primeiro-ministro cumpriu todas as diretrizes", disse o porta-voz de Rutte à AFP quando perguntado sobre relatos de que ele havia cumprido as regras e, portanto, não viu sua mãe antes de morrer.

As notícias sobre Rutte surgiram enquanto o Reino Unido foi dominado por uma disputa política sobre as alegações de que o principal assessor do primeiro-ministro Boris Johnson violou as regras de isolamento social para viajar.

De acordo com o The Guardian, até o momento, a Holanda registrou 45.445 casos confirmados da covid-19 e 5.830 mortes causadas pelo novo coronavírus. O país adotou um "bloqueio inteligente", com condições menos rigorosas do que outros países europeus.