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Manifestantes protestam em frente à Casa Branca contra morte de homem negro

Do UOL, em São Paulo

29/05/2020 20h50Atualizada em 30/05/2020 09h16

Centenas de manifestantes realizaram na noite de hoje protestos em frente à Casa Branca, em Washington, e ao lado da sede da rede de TV americana CNN, em Atlanta (EUA), contra a morte de um segurança negro em Minneapolis, no estado de Minnesota, asfixiado com joelho por um policial branco durante uma abordagem, na última segunda-feira (25).

A Casa Branca teve todos os acessos bloqueados pelos manifestantes. Outras cidades como Nova York e Los Angeles também registraram atos. (Veja o álbum acima)

Um manifestante de 19 anos morreu após ser baleado durante um protesto na cidade de Detroit. O atirador estaria dentro de um carro, que não foi localizado pela polícia.

George Floyd foi morto depois de ficar deitado de bruços por pelo menos 10 minutos, enquanto um policial pressionava seu pescoço com o joelho, em uma operação policial. "Não consigo respirar", implorou o homem, que aparece em um vídeo filmado por uma pessoa que passava no local.

Desde a morte de Floyd, manifestantes tem ido às ruas de Minneapolis e de outras cidades americanas, em protesto contra a violência policial que vitima pessoas negras no país.

Durante a madrugada desta sexta-feira, manifestantes invadiram uma delegacia e atearam fogo. Os policiais que estavam no local conseguiram abandonar o prédio. Não há informações de feridos, segundo a AFP.

Após os saques e lojas incendiadas na noite de quarta-feira, as autoridades estaduais alertaram que não tolerariam mais excessos, garantindo ao mesmo tempo que o caso está sendo investigado.

O presidente Donald Trump pediu que as investigações do caso virassem prioridade nacional. "Ao meu pedido, o FBI e o Departamento de Justiça já estão dentro da investigação para essa triste e trágica morte em Minnesota de George Floyd. Eu solicitei que a investigação fosse acelerada e tenho grande apreço pelo trabalho feito pela polícia local", escreveu o presidente Trump em uma rede social.

Derek Chauvin, policial branco envolvido na morte de George Floyd, foi preso hoje em Minneapolis. Chauvin é um dos policiais que foi filmado imobilizando Floyd com o joelho, enquanto ignorava as súplicas da vítima e das testemunhas que assistiram ao assassinato.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o policial foi alvo de quase 20 queixas formais ao longo dos 19 anos de carreira, além de duas cartas de reprimenda. A maioria foi arquivada.

Sede da CNN é depredada

Uma manifestação violenta também foi registrada em frente à sede da CNN, em Atlanta. Jovens quebraram carros de polícia, atiraram pedras e objetos contra policiais, quebraram vidros da fachada da empresa e há relatos de tentativa de invasão ao prédio. (Assista ao vídeo acima)

Mais cedo, o repórter da CNN Omar Jimenez foi detido em Minneapolis, enquanto fazia a transmissão de protestos relacionados à morte de George Floyd.

A equipe da CNN foi algemada e levada para prestar esclarecimentos. A alegação foi que os policias ordenaram que eles deixassem o local onde estavam, mas Omar e a equipe teriam se negado. O repórter, o produtor e o operador de câmera foram liberados uma hora mais tarde e Omar voltou ao ar.

Em seu perfil, no Twitter, Jimenez lamentou as imagens de destruição do prédio da CNN. "Não é apenas Minneapolis, agora estamos vendo protestos nas cidades de todo o país pela morte de George Floyd. Isso é em Atlanta, quando alguns quebraram os vidros de nossa sede", escreveu.

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