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Sobrinha de Trump chama presidente de 'sociopata' em novo livro

Presidente dos EUA, Donald Trump - YURI GRIPAS
Presidente dos EUA, Donald Trump Imagem: YURI GRIPAS

Do UOL, em São Paulo

07/07/2020 14h54

Prestes a lançar o livro "Too Much and Never Enough: How My Family Created the World's Most Dangerous Man" ("Muito e Nunca Suficiente: Como Minha Família Criou o Homem Mais Perigoso do Mundo", em tradução livre), Mary Trump, sobrinha de Donald Trump, aponta o presidente norte-americano como um "sociopata" na obra.

O livro, que acusa Fred Trump, pai de Donald Trump, de criar uma dinâmica familiar tóxica que explica como o presidente age atualmente, foi obtido pela CNN norte-americana, que compartilhou alguns trechos.

"Donald, seguindo a liderança de meu avô e com a cumplicidade, o silêncio e a inércia de seus irmãos, destruiu meu pai. Não posso deixá-lo destruir meu país", escreveu Mary.

A sobrinha de Trump escreve que parte do livro é baseada em sua própria memória e, em outros trechos, ela reconstruiu diálogos com base no que foi dito por membros da família, além de documentos legais, extratos bancários, declarações fiscais e outros documentos.

Psicóloga clínica licenciada, Mary também oferece sua opinião sobre as ações de Trump na Casa Branca e em outros episódios da carreira comercial do presidente.

Ela escreve que Fred Trump "desmantelou seu filho mais velho", irmão de Trump, Freddy Trump. "A única razão pela qual Donald escapou do mesmo destino é que sua personalidade serviu ao propósito de seu pai. É o que os sociopatas fazem: eles incorporam os outros e os usam para seus próprios fins - implacavelmente e eficientemente, sem tolerância a dissidência ou resistência."

Batalha legal pela publicação do livro

A publicação do livro da única sobrinha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, extremamente crítica a seu tio e com revelações familiares desagradáveis, foi adiantada de 28 para 14 de julho, anunciou a editora Simon and Schuster ontem.

Porém, ainda está pendente uma recente ordem de restrição contra a escritora, que lhe impede de falar ou escrever sobre a família e que será analisada em um tribunal em 10 de julho.

A editora descreve a obra como um "retrato revelador e autoritário de Donald J. Trump e da família tóxica que o criou".