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Homem quase morre ao ter rara 'alergia ao frio' após sair de banho quente

O homem se recuperou, ao receber receber oxigênio e adrenalina, além de medicamentos para reduzir a "reação alérgica ao frio" - Pixabay/tookapic
O homem se recuperou, ao receber receber oxigênio e adrenalina, além de medicamentos para reduzir a 'reação alérgica ao frio' Imagem: Pixabay/tookapic

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/11/2020 12h34

Um homem de 34 anos teve um grave problema de saúde depois de sair de um banho de chuveiro quente e ter uma reação alérgica rara a temperaturas mais baixas. Ele foi encontrado pela família no chão do banheiro e coberto de urticária (um tipo de irritação de pele).

O caso ocorreu no estado do Colorado, nos Estados Unidos, e foi registrado na publicação científica The Journal of Emergency Medicine. O homem se recuperou, ao receber receber oxigênio e adrenalina, além de medicamentos para reduzir a "reação alérgica ao frio".

Segundo conta o registro médico, o homem foi levado às pressas para um pronto-socorro, em estado de choque anafilático, que é o quadro característico da reação alérgica grave, quando a pressão arterial cai ao extremo, ao ponto do corpo não receber oxigênio suficiente.

Além de a pressão estar baixa demais, a frequência cardíaca do paciente estava acelerada e ele suava muito. Os familiares dele contaram aos médicos que ele tinha um histórico anterior de "alergia ao frio".

Os especialistas confirmaram que o caso era esse mesmo, por meio de um "teste do cubo de gelo", que consiste simplesmente em pegar um cubo de gelo e aplicar na pele por alguns minutos para ver se ocorre a reação alérgica. E, de fato, houve reação do homem.

O paciente já estava sofrendo desde de que se mudou para o clima mais frio do Colorado. Ele tinha vindo da Micronésia, região que tem tipicamente clima mais quente e tropical.

Esse tipo de situação é nada mais do que uma resposta do sistema imunológico. Segundo um estudo publicado no National Center for Biotechnology Information, em 2019, esse tipo de caso afeta, em média, 0,05% das pessoas na Europa Central. Todavia, a maioria apresenta sintomas leves e passageiros, como erupções de pele com coceira.